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Ministério do Turismo participa de debate sobre gestão de parques

Experiências de gestão bem-sucedidas e novos modelos de administração dos espaços públicos estão em análise por especialistas no Rio de Janeiro
  • Publicado: Terça, 18 de Novembro de 2014, 15h45
  • Última atualização em Terça, 18 de Novembro de 2014, 15h44
O secretário Nacional de Políticas de Turismo, Vinicius Lummertz, durante a abertura do evento

Autor:Reginaldo Teixeira/ Arq.Futuro

O secretário Nacional de Políticas de Turismo, Vinicius Lummertz, durante a abertura do evento

O secretário Nacional de Políticas de Turismo, Vinicius Lummertz, representou o Ministério do Turismo na abertura do evento “Parques do Brasil: modelos de gestão, oportunidades para parques urbanos e unidades de conservação”. O encontro é promovido por uma instituição que trabalha com aplicações de modelos de gestão sustentáveis em áreas protegidas (Instituto Semeia) e por uma organização que busca alternativas para aumentar a qualidade de vida nas cidades (Arq.Futuro).

O evento está sendo realizado no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, e segue nesta quarta-feira (19) com a participação de especialistas brasileiros e estrangeiros em gestão e meio ambiente. As duas instituições vêm unindo forças para aprofundar o debate sobre o uso público dos parques com a sociedade brasileira, levantando alternativas sobre como estimular a conservação e o desenvolvimento socioeconômico das comunidades do entorno desses parques, sendo eles urbanos ou em áreas de preservação nacionais.

O secretário Vinicius Lummertz disse que é preciso ocupar o espaço deixado pela falta de projetos estruturados. “O Brasil é atualmente a sétima maior potência de turismo do mundo. Queremos que, em 2022, o país chegue à terceira posição”, afirmou. Ele falou ainda que os parques são uma das prioridades do Plano Nacional de Turismo (PNT) do Ministério do Turismo, junto com os parques temáticos, orlas, as cidades históricas e a realização de eventos.

Segundo Lummertz é preciso investir em infraestrutura dos parques, de forma a permitir o uso e a preservação dos ambientes naturais – e para que as atividades também possam gerar emprego e renda para as pessoas que vivem nas imediações. Entre 2006 e 2013, o número de visitantes nos Parques Nacionais brasileiros passou de 1,9 milhão para 6 milhões, de acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), mas o país espera chegar mais longe.

Um exemplo a ser seguido é os Estados Unidos, onde, só 2012 mais de 282 milhões de pessoas visitaram os 401 sítios que o National Park Service administra, órgão federal responsável pelos parques americanos e que gerou US$ 30 bilhões em atividades econômicas e 252 mil empregos com a visitação desses parques.

Segundo o Instituto Chico Mendes existem 320 unidades de conservação nacional, além de outros tipos diferentes de unidades. Essas unidades podem ser destinadas à exploração sustentável de recursos naturais, preservação total do ecossistema, realização de pesquisas, visitação para a educação ambiental, e têm gestão federal, estadual ou municipal.

Em dois dias de reunião do Rio serão discutidos novos modelos de gestão para os parques urbanos e a administração desses espaços de forma eficiente. Também serão apresentadas algumas experiências internacionais como as administrações do Central Park, em Nova York e Zaryadye Park (Moscou), e outros parques nacionais; além de questões jurídicas em gestão dos parques; desafios das parcerias entre o setor público e privado; e os novos horizontes para os parques e espaços públicos.

Ouça aqui fala do secretário Vinicius Lummertz sobre o potencial do país na área e sua importância econômica.

 

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