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Natal quatrocentona e cheia de charme!

Na data máxima da cristandade, a capital do Rio Grande do Norte comemora 418 natais. Mas, a grande estrela da “Cidade Presépio” é o sol que brilha o ano inteiro

  • Publicado: Sexta, 22 de Dezembro de 2017, 14h07
  • Última atualização em Sexta, 22 de Dezembro de 2017, 14h22

Por Geraldo Gurgel

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Crédito: Embratur

Natal já nasceu cidade, em 25 de dezembro de 1599, e por questões estratégicas. De lá partiram as expedições que fundaram Fortaleza (CE), reconquistaram São Luis (MA) do domínio francês e chegaram até Belém (PA). A festa de aniversário vai até 6 de janeiro, quando é celebrado outro feriado local dedicado aos Reis Magos. A data relembra a chegada dos colonizadores ao Rio Grande do Norte e a construção da Fortaleza dos Reis Magos, em 1598, um ano antes da fundação da cidade. A construção, cercada pelo mar, ainda hoje é o principal monumento do estado e um dos atrativos históricos mais visitados da capital.

Localizada entre as dunas, o rio Potengi e o mar, na esquina do Brasil, onde o continente mais avança no Atlântico, Natal é um dos destinos turísticos mais conhecidos dentro e fora do país. Além dos atrativos históricos decorrentes da localização geográfica privilegiada, a cidade se consolidou como destino de sol e mar. São 400 km de praias de areias alvas e águas mornas o ano inteiro ao longo da costa potiguar.

O término do ciclo natalino coincide com a alta estação turística e do verão. Enquanto os turistas invadem a cidade, os locais debandam para as praias ao norte e ao sul da capital para a tradicional temporada de veraneio. Veranear é sinônimo de banho de mar, comer e beber com o pé na areia, além de rede armada nos alpendres das casas à beira mar.

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Crédito: Embratur

É nesse clima de festa tropical, bem ao estilo potiguar, que os turistas se mesclam aos nativos. Eles riscam as dunas em buggies velozes, deslizam ao sabor dos ventos sobre as ondas do mar e lagoas, praticando esportes aquáticos ou simplesmente descansam, seguindo hábitos locais, curtindo o litoral no bom e velho estilo “sombra e água fresca”. Tudo isso é possível graças à boa infraestrutura oferecida aos turistas como o polo gastronômico e hoteleiro de Ponta Negra, cartão postal da cidade e aos resorts da Via Costeira, avenida litorânea pontilhada de hotéis ao longo de dez quilômetros de dunas e praias. A região ainda abriga os principais restaurantes da cozinha regional e de frutos do mar. Bares e casas noturnas também ocupam a orla de Ponta Negra. O turista ainda encontra o melhor do artesanato potiguar e produtos sertanejos em mercados e casas especializadas.

Pertinho de Natal, mais ao sul, os visitantes encontram atrativos como o Maior Cajueiro do Mundo, na praia de Pirangi, onde também é possível fazer passeios de barco e mergulhar nas piscinas naturais. Em Tabatinga, o turista pode se revezar entre um banho de mar e outro na lagoa de Arituba. Já ao norte, além dos passeios de buggy pelas dunas e banhos de lagoa em Genipabu e Jacumá, tem os Parrachos de Maracaju com mergulho entre os cardumes que habitam os bancos de corais.  Natal é a porta de entrada para quem visita outros dois destinos turísticos do Rio Grande do Norte: a praia de Pipa, famosa pelas suas falésias de cenário paradisíaco para brasileiros e estrangeiros e São Miguel do Gostoso, destino dos amantes de esportes náuticos como kit surf e Wind surf. Os dois polos também são conhecidos pelo chame das pousadas, a qualidade da gastronomia e a agitação noturna.

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