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INSTITUCIONAL

Definidas candidaturas brasileiras à certificação Bandeira Azul

Júri nacional, integrado pelo MTur, recomenda a manutenção do reconhecimento a praias e marinas de quatro estados

  • Publicado: Sexta, 28 de Julho de 2017, 16h23
  • Última atualização em Sexta, 28 de Julho de 2017, 16h36

 Por André Martins


Rio de Janeiro. Crédito: Fernando Maia

Cinco praias e três marinas brasileiras podem conquistar na temporada 2017/2018 o direito de manter hasteada a Bandeira Azul, símbolo de um programa internacional que certifica orlas marítimas, fluviais e lacustres ambientalmente sustentáveis em todo o mundo. Reunido nesta quinta-feira (27), no Ministério do Turismo, o júri nacional do projeto confirmou as candidaturas.

No time dos veteranos estão as praias do Tombo, no Guarujá (SP); da Prainha, no Rio de Janeiro (RJ); da Praia Grande, em Governador Celso Ramos (SC); da Praia da Lagoa do Peri, em Florianópolis (SC), e da Praia de Nossa Senhora de Guadalupe, em Salvador (BA), além da Marinas Costabella, em Angra dos Reis (RJ); da Marinas Nacionais, no Guarujá, e do Iate Clube de Santa Catarina, em Florianópolis. Já a Marina Kauai, de Ubatuba (SP), concorrerá pela primeira vez ao selo.

O título, concedido pela Fundação para a Educação Ambiental (FEE, na sigla em inglês), certifica lugares que seguem critérios a exemplo de promover educação e gestão ambiental e manter a boa qualidade da água, bem como iniciativas voltadas à preservação da natureza e à responsabilidade social.

Isabel Barnasque, coordenadora-geral de Turismo Responsável do MTur, ressalta que o reconhecimento contribui para a valorização dos destinos de sol e praia, importante segmento do turismo nacional. “O MTur apoia o programa como mais uma forma de favorecer a conservação ambiental e a sustentabilidade dos destinos turísticos de praia. Num país conhecido por seus diversos atrativos de litoral, essas ações proporcionam mais qualidade a visitantes nas nossas orlas, além de somar esforços ao nosso trabalho de contribuir para a preservação dos destinos”, aponta.

A decisão final sobre as candidaturas, a cargo de um júri internacional da FEE, composto por ONGs de 46 países, será anunciada em outubro. Leana Bernardi, coordenadora do Instituto Ambientes em Rede, responsável pelo programa no Brasil, lembra que o Bandeira Azul representa um diferencial positivo. “Significa a chance de o turista encontrar qualidade e de o destino se promover no exterior, onde o título é muito procurado ao se definir roteiros. E o Brasil, único país sul-americano a ter o selo, é a vitrine do programa no continente”, sublinha.

As bandeiras serão hasteadas no período de 1° de novembro a 15 de dezembro, em datas definidas pelos gestores dos locais agraciados. O programa, iniciado em 1987, na Europa, e em 2004, no Brasil, já certificou quase quatro mil espaços. Integram ainda o júri nacional o Ministério do Meio Ambiente e a Secretaria de Patrimônio da União, entre outros órgãos.

 NOVA MODALIDADE - Pela primeira vez, o programa também reconhecerá embarcações utilizadas para passeios turísticos sustentáveis. Empresas da área devem cumprir requisitos como oferecer educação ambiental e adotar iniciativas de responsabilidade social e de turismo responsável.

A Água Viva Mergulho, que opera no segmento em Florianópolis, foi indicada ao título na categoria pelo júri nacional do Bandeira Azul.

 

 

 

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