Trabalhadores apaixonados pelo turismo
No Dia do Trabalhador (01), Ministério do Turismo homenageia profissionais que fazem a diferença nos serviços turísticos
Por Geraldo Gurgel
A satisfação do cliente é o objetivo principal de quem trabalha com turismo e, mesmo aquele visitante que compra serviços por meio de plataformas digitais, não dispensa, em diferentes etapas da viagem, a intermediação dos operadores do turismo. Os serviços turísticos demandam uma infinidade de tarefas executadas por profissionais qualificados. São agentes de viagem, guias de turismo, garçons, artesãos e muitos outros profissionais que fazem do atendimento ao turista um trabalho apaixonante.
A qualidade do serviço, na maioria das vezes realizado em contato direto com o cliente, está diretamente relacionado com a satisfação do turista. Para celebrar o Dia do Trabalhador, nesta segunda-feira (01), a Agência de Notícias do Turismo percorreu vários pontos de Brasília e encontrou trabalhadores que se consideram apaixonados pela profissão. “Em um dia de homenagens aos trabalhadores, não podia deixar de parabenizar os milhares de brasileiros que atuam no turismo e que são o cartão de visitas do nosso país, contribuindo para o crescimento e fortalecimento da atividade em todo o Brasil”, lembrou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.
O agente de viagens Cleide de Sousa se esmera para cativar o cliente já no primeiro contato. O planejamento da viagem com sugestão de destinos, roteiros e atrativos dos pacotes turísticos, compatíveis com a disponibilidade do viajante, além de agradar o cliente, ele ainda propaga os serviços da agência para outros turistas. “Eu amo ser agente de viagem. Meu trabalho proporciona a realização de um sonho que é viajar”, diz ela.
Já no destino, o turista precisa de ainda mais de apoio. O primeiro contato, quase sempre, é com o guia de turismo. “Eu adoro contar história e fazer turismo é conhecer a alma da cidade”, conta Paula Funchal, que trabalha como guia de turismo em Brasília, levando os visitantes aos principais atrativos da capital federal.
E como não se apaixonar pelo destino quando se é bem tratado? O artesanato representa a cultura local materializada em peças que os turistas levam como lembranças dos atrativos visitados. ”O artesanato é uma prova da nossa diversidade cultural e também uma troca que permite o turista conhecer o nosso trabalho e levar um pouco da nossa cultura”, destaca a artesã Selma Sessa em um dos boxes da Feira de Artesanato da Torre de TV.
Essa paixão se repete nos hotéis entre recepcionistas, porteiros, camareiras e demais servidores empenhados na qualidade do atendimento. “Não é só um produto, é uma vivência diária interagindo com o hóspede. É uma paixão na hospitalidade que a gente tem que promover diariamente”, resume Izabela Brunetta, recepcionista de uma rede internacional de hotéis.
No aeroporto, nos táxis e demais serviços de transportes ou nas ruas o princípio é o mesmo: trabalhadores apaixonados pelo turismo. “Aqui no aeroporto é muito bacana. Eu posso participar da experiência de viagem das pessoas, ajudá-las e auxiliá-las com informações”, destaca o agente de aeroporto Lucas Ribeiro.
No segmento de alimentos e bebidas não é diferente. Não adianta o restaurante ser estrelado e o chefe de cozinha renomado, se o atendimento do garçom não for caprichado. Ele é o principal contato do estabelecimento com o cliente. O turista é cativado pelo sabor e pela qualidade do serviço. “Eu trabalho para que o turista se sinta em casa”, diz Edmundo Almeida, garçom disputado pelos clientes de um restaurante muito frequentados do Distrito Federal.