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Museu do Amanhã recebe visita do ministro do Turismo

Marx Beltrão conheceu os diferenciais que garantiram à construção ser escolhida finalista de prêmio mais importante do mercado imobiliário 

  • Publicado: Quinta, 09 de Março de 2017, 19h33
  • Última atualização em Segunda, 13 de Março de 2017, 10h40

Por Lívia Nascimento


Crédito: Gustavo Messina/ MTur

O ministro do Turismo, Marx Beltrão, esteve na tarde desta quinta-feira (09) no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. A visita teve como objetivo conhecer de perto as ações de sustentabilidade adotadas pelo atrativo e que possibilitaram que o Brasil se tornasse, pela primeira vez, finalista do prêmio internacional MIPIM na categoria “Edifício Verde Mais Inovador”. A premiação do principal evento do mercado imobiliário do mundo será realizada no dia 16 de março em Cannes, da França e o Ministério do Turismo terá uma delegação presente na cerimônia de entrega do prêmio.

Entre os principais diferenciais que podem ser vistos no museu está a tecnologia empregada na captação da energia solar e o uso das águas geladas do fundo da Baía de Guanabara no sistema de ar condicionado. O uso racional da água também se dá no tratamento e na reutilização das águas de pias, lavatórios, chuveiros e chuvas, além do volume proveniente da desumidificação do ar (o pinga-pinga do ar condicionado) que, sozinho, pode render até 4 mil litros de água ao dia.

“O Museu do Amanhã é um atrativo muito importante para o Rio de Janeiro e é um exemplo do sucesso da revitalização da Praça Mauá, que estava abandonada e ganhou vida nova com o período olímpico. E além de ser um exemplo para o turismo brasileiro é também um modelo a seguir no que diz respeito à sustentabilidade”, afirmou Beltrão após a visita.

A estimativa é que, por ano, sejam economizados 9,6 milhões de litros de água e 2.400 megawatts/hora de energia elétrica, o que seria suficiente para abastecer mais de 1,2 mil residências. O Museu do Amanhã irá enfrentar três concorrentes:  a construção 119 Ebury Street em Londres, a sede da Siemens em Munique e o Värtan Bioenergy CHP-Plante em Estocolmo.

“A visita do ministro significa uma certificação daquilo que se propôs quando se elaborou a primeira ideia do Museu do Amanhã. Um equipamento que não apenas é cultural, como também é avant-gardena questão de arquitetura e na questão de sustentabilidade, o que o torna um ícone em termos do que nós conseguimos fazer”, comentou o diretor executivo do Museu, Henrique Oliveira.

O tema sustentabilidade é tão importante que a ONU elegeu 2017 como o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento.

CONHEÇA - O Museu do Amanhã foi concebido para ser um museu de ciências diferente que oferece uma narrativa sobre como poderemos viver e moldar os próximos 50 anos.

Para a construção que ocupa uma área de 15 mil metros quadrados foi feito um investimento de R$ 250 milhões. Desde sua inauguração, O Museu do Amanhã já recebeu 1,5 milhão de visitantes, uma média de 5 mil por dia. O espaço é uma iniciativa da Prefeitura do Rio, concebido e realizado em conjunto com a Fundação Roberto Marinho e patrocínio do Banco Santander.

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