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Institucional

Intenção de viagem cresce em todas as faixas de renda

Aumento de viagens de ônibus e de hospedagem em casa de parentes mostram que  brasileiro busca alternativas para não deixar de viajar

  • Publicado: Sexta, 10 de Fevereiro de 2017, 11h07
  • Última atualização em Segunda, 13 de Fevereiro de 2017, 17h48

 

Por Walquíria Henriques


Nordeste é o destino com maior intenção de viagens. Crédito: Embratur

O ano de 2017 começou com boas expectativas para o mercado de turismo. Pesquisa realizada em janeiro, em sete capitais, confirma as estimativas do Ministério do Turismo de crescimento do número de viagens no verão e nos feriados prolongados. A intenção do brasileiro de viajar nos próximos seis meses cresceu de 19,1% para 22,7%, na comparação com o mesmo período do ano passado, e atinge todas as faixas de renda.

O universo pesquisado nesta primeira edição do ano da Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem (MTur/FGV) é de fevereiro a julho. Neste período, teremos três feriados prolongados (21 de abril, 1º de maio e 15 de junho), com expectativa da realização de 4,8 milhões de viagens com movimentação econômica de R$ 9,7 bilhões, além do carnaval e das férias escolares.

“ As pesquisas reforçam nosso discurso da capacidade de o turismo fazer frente aos desafios da economia. O brasileiro mostrou que vai dar um jeito para viajar e, neste levantamento, constatamos que essa disposição independe da faixa de renda”, comenta o ministro do Turismo, Marx Beltrão.

Os destinos nacionais são o objetivo de 79,9% dos potenciais viajantes. Entre as pessoas com renda de até R$ 2 mil, por exemplo, 60% dizem que pretendem sair do seu estado de residência e a maioria delas sonha em visitar o Nordeste. Boa parte deste contingente vai viajar de ônibus, o meio de transporte que apresentou o maior aumento percentual de escolhas, de 11,9% para 18,7%, embora seja o terceiro mais demandado. A opção pelo avião manteve-se no mesmo patamar de janeiro de 2016, com 50,8% e pelo automóvel caiu de 31,7% para 27,1%.

Na escolha por hospedagem, os hotéis e pousadas lideram com 45,3% das indicações, embora o percentual seja menor do que o apurado em 2016, 50,1%. Ao mesmo tempo, houve crescimento na intenção de ficar em casa de parentes e amigos durante a viagem, percentual que subiu de 36,3%, em 2016, para 40,5% em janeiro deste ano.

Entre as sete capitais pesquisadas, quatro apresentaram aumento na intenção de viagem em relação ao ano passado. São Paulo, como o maior emissor de turista do país, lidera com aumento de 17,5% para 23,2%. Depois, aparecem Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio de Janeiro, com variação de três a quatro pontos percentuais.  Em Brasília, Recife e Salvador diminuíram as perspectivas de viagem até julho de 2017.

 

 

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