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Segurança

Atenção ao percorrer trilhas e cachoeiras na época de chuvas

Para evitar acidentes, é importante seguir dicas simples de segurança e estar atento ao clima

  • Publicado: Terça, 17 de Janeiro de 2017, 16h18
  • Última atualização em Quarta, 18 de Janeiro de 2017, 10h35

 

Trilha de acesso ao Salto do Tororó, no Distrito Federal. Crédito: Agência Brasília

No período de férias, as visitas às cachoeiras de Goiás e do Distrito Federal se intensificam. Para que não aconteçam acidentes durante o passeio, é importante seguir dicas simples de segurança e prestar atenção à previsão do tempo. Como a época é também de chuvas, pedras e caminhos tendem a ficar mais escorregadios. Além disso, a precipitação nas cabeceiras e nascentes de rios pode provocar aumento repentino do fluxo, as chamadas trombas d'água.

Um dos erros ao frequentar esses locais pela primeira vez é ir sozinho ou, quando em grupo, dispensar o guia. Essas opções aumentam o risco de se perder no caminho ou de escolher uma trilha perigosa. O ideal é sempre fazer o passeio em, no mínimo, duas pessoas. "É importante também sempre levar água potável, lanterna e, se possível, mapa da região", explica o comandante da Companhia de Salvamento Aquático do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, tenente Victor Mendonça.

Além disso, é fundamental levar os aparelhos celulares completamente carregados. Somente um deve ficar ligado por vez, e o outro só após o primeiro descarregar a bateria. Ainda que na cachoeira não haja sinal, em caso de acidente é possível voltar ao ponto coberto por antenas e ligar para o resgate. "Alguns têm a opção bússola ou GPS, que pode ser enviada para a equipe de resgate ou inserida no sistema das nossas aeronaves. Assim, o acesso ao local do incidente fica mais rápido e preciso", destaca o tenente Mendonça. fundamental também avisar aos familiares ao ir a uma trilha ou cachoeira, e informar a previsão de retorno. Se o prazo se esgotar e a pessoa não entrar em contato, deve-se comunicar o Corpo de Bombeiros imediatamente. "Nosso procedimento é um pouco diferente do feito pela polícia. Não é necessário esperar 24 horas para comunicar o desaparecimento. A primeira hipótese com que trabalhamos é a de que a pessoa está perdida", explica Mendonça.

Salto do Tororó (DF). Crédito: Agência Brasília

DE OLHO NO CÉU - Ao programar uma trilha, é necessário verificar a previsão do tempo para o dia. O mais aconselhável é abortar a visita quando houver ameaça de chuva. Nessas condições, as pedras ficam mais escorregadias. É o caso do Salto do Tororó, cachoeira muito visitada nesta época do ano. Na região administrativa de Santa Maria, distante 35 km de Brasília, a cachoeira de 18 metros de altura é acessada por uma trilha íngreme e que requer atenção.

Além disso, as chuvas nas cabeceiras podem elevar rapidamente o nível da água do leito dos rios e, com isso, provocar o fenômeno conhecido como tromba d'água. Caso a trilha já tenha começado quando o temporal desabar, a recomendação é retornar ao local de origem. Se houver cachoeira, o ideal é procurar um ponto alto, distante do curso d'água.

A maior parte dos acidentes está relacionada a traumas de pessoas que se perdem nas trilhas, de acordo com o tenente Mendonça. No caso de afogamentos, crianças e jovens são as principais vítimas. O consumo de bebida alcoólica e de drogas também são causadores de incidentes.

Em caso de acidentes:

- Se alguém se afoga, a recomendação é ligar para o 193 e solicitar ajuda;
- Se possível, jogue algum objeto para que a pessoa possa flutuar na água;
- Não tente puxar a pessoa sem proteção;
- Em caso de trauma no braço, caminhe até o ponto de resgate mais fácil;
- Se o trauma for na perna, só movê-la para o resgate.

Fonte: Governo do Distrito Federal

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