Rio São Francisco em debate no TCU
Ministério do Turismo fez levantamento sobre os atrativos turísticos da área de influência do rio
O Rio São Francisco pode ser considerado uma das mais importantes paisagens e um ativo de grande impacto no turismo brasileiro. Em seu percurso passa por mais de quinhentos municípios, contribuindo para movimentar o fluxo de visitantes em quatro estados da região Nordeste e em Minas Gerais.
Tema de novelas e romances e cantado em prosa e verso nos mais diferentes estilos artísticos, o Velho Chico fornece aos destinos cenários de nascentes, lagos, matas serranas, cerrados, caatinga e vista pro mar. Com 2,7 mil km de extensão nasce na Serra da Canastra, em Minas, e vai serpenteando pela Bahia, Pernambuco até chegar ao Oceano Atlântico, dividindo Alagoas e Sergipe.
O Ministério do Turismo fez recentemente um levantamento dos principais atrativos turísticos relacionados ao rio São Francisco. Concluiu que os segmentos mais explorados são os de turismo cultural, enoturismo e ecoturismo. O trabalho destacou que a região tem grande potencial e abriga destinos pouco conhecidos pelos brasileiros.
Entre os produtos comercializados, citados no levantamento preliminar do MTur, estão o Cânion do Xingó (SE), o Parque Nacional Serra da Canastra (MG), onde fica a foz do rio; roteiro de vinícolas da Bahia e Pernambuco; Rota do Cangaço (AL) e Barragem de Sobradinho (BA).
Esse cenário com relevância para o turismo brasileiro é o foco do seminário Diálogo Público: Revitalização do Rio São Francisco que o Tribunal de Contas da União promove na próxima quinta-feira, 11, em Brasília. O ministro interino do Turismo, Alberto Alves, participará da abertura do evento, coordenado pelo presidente do TCU, Augusto Nardes.