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Destino

As joias da coroa de Joinville

 A dança e a bicicleta são duas paixões da cidade que movimentam a vida cultural de moradores e turistas

  • Publicado: Quarta, 13 de Julho de 2016, 10h43
  • Última atualização em Quinta, 14 de Julho de 2016, 14h39

 Por Walquíria Henriques

Museu da bicicleta. Crédito: Rodolfo Vilela

Se toda cidade tem história, a de Joinville, no norte catarinense, não pode ser contada sem incluir dois ícones da cultura local: a dança e a bicicleta. Afinal, a cidade abriga a única Escola do Teatro Bolshoi fora da Rússia e tem na bicicleta muito mais do que um meio de transporte.

Na visita à Escola do Teatro Bolshoi, com 16 anos de Brasil, pura emoção. A seletiva anual para crianças com idade acima de 9 anos, que dispõem de bolsa integral, encheu o espaço com meninos e meninas de 22 estados. Professores russos e brasileiros, inclusive formados na própria escola, despejam no mundo talentos que tornam a cidade de Joinville conhecida internacionalmente. Até mesmo pelo Festival de Dança, realizado todo ano, que atrai dançarinos de todos os quadrantes. Com 232 alunos, a escola é a única no mundo a adotar o método de ensino da instituição russa famosa mundialmente. 


Thais Diógenes, bailarina do Bolshoi. Crédito: Rodolfo Vilela


Quanto a bicicleta, está tão enraizada na vida da cidade que mereceu até a criação de um Museu para guardar sua história. Ela já foi o principal meio de transporte dos trabalhadores da indústria local e hoje aparece com um verdadeiro ícone nas imagens cotidianas desse importante destino catarinense. Marca presença em camisetas alusivas à cidade e em vários empreendimentos, com fábricas e restaurantes, ela está lá, exposta pra todo mundo ver.

Resgatada em várias partes do mundo como meio alternativo de transporte, a bike tem, pelo menos, dois entusiastas incondicionais em Joinville. O jornalista Valter Bustos, pesquisador e comandante do Museu de Bicicleta, e o artista plástico Juarez Machado, filho ilustre da cidade e mentor do Instituto Internacional Juarez Machado, onde o veículo marca presença em pinturas, desenhos e esculturas. A relação do instituto com a bicicleta é tão estreita que quem chega pedalando tem desconto no ingresso para apreciar a obra inconfundível de Machado e de outros artistas.

 

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