Goiás tem novo mapa turístico
Documento divulgado pelo Ministério do Turismo revela novo número de municípios turísticos do estado. Ferramenta de mapeamento dos municípios permite direcionamento mais eficaz das políticas do setor
Por Darse Júnior
Piirenópolis. Crédito: Tatiana Alarcom
O mapa do turismo de Goiás mudou. O estado reduziu de 51 para 49 o número de municípios participantes de suas 10 regiões turísticas: Chapada dos Veadeiros (4); Estrada de Ferro (6); Águas e Cavernas do Cerrado (3); Águas Quentes (2); Ouro e Cristais (10); Negócios e Tradições (4); Lagos do Paranaíba (4); Pegadas no Cerrado (7); Vale da serra da Mesa (4); e Vale do Araguaia (05). O levantamento foi divulgado pelo Ministério do Turismo, em Brasília. Em todo o país, foram identificados 2.175 municípios em 291 regiões turísticas.
Para o ministro interino do Turismo, Alberto Alves, este redimensionamento contribui para melhorar a capacidade do Ministério do Turismo de atuar de forma coordenada com os estados, regiões turísticas e municípios, para desenvolver e consolidar novos produtos e destinos turísticos.
“Com um mapa mais enxuto e que retrata de forma mais fiel a oferta turística brasileira, poderemos focar nossos esforços e otimizar nossos resultados, afirmou.
Para a atualização do mapa, foram realizadas oficinas e reuniões em todas as 27 UFs e a validação do mapa foi feita pelos estados e Distrito Federal em seus respectivos Fóruns ou Conselhos Estaduais do Turismo.
SOBRE O MAPA - O Mapa do Turismo Brasileiro é um instrumento de orientação para a atuação do Ministério do Turismo no desenvolvimento de políticas públicas, tendo como foco a gestão, estruturação e promoção do turismo, de forma regionalizada e descentralizada. Sua construção é feita em conjunto com os órgãos oficiais de Turismo dos estados brasileiros.
CATEGORIZAÇÃO DO NOVO MAPA DO TURISMO – Os 49 municípios de Goiás presentes no Mapa do Turismo se dividem em 5 categorias, de acordo com a Categorização dos municípios das Regiões Turísticas do Mapa do Turismo Brasileiro. O instrumento, elaborado pelo MTur, identifica o desempenho da economia do turismo para tornar mais fácil a identificação e apoio a cada um.
Dentro da metodologia, as cidades contempladas nas categorias A, B e C contam com 95% dos empregos formais em meios de hospedagem 87% dos estabelecimentos formais de meios de hospedagem, 93% do fluxo doméstico e têm fluxo internacional. O conjunto de municípios dos grupos D e E, reúnem características de apoio às cidades geradoras de fluxo turístico. Muitas vezes são aquelas que fornecem mão-de-obra ou insumos necessários para atendimento aos turistas.
Confira como ficou o mapa do turismo de Goiás, por categoria:
CATEGORIA |
2013 |
2016 |
DIFERENÇA |
A |
2 |
2 |
0 |
B |
6 |
5 |
-1 |
C |
21 |
19 |
-2 |
D |
20 |
22 |
+2 |
E |
2 |
1 |
-1 |
TOTAL |
51 |
49 |
2 |
Abaixo a lista das regiões e municípios que compõem o mapa do estado
REGIÃO TURÍSTICA |
MUNICÍPIO |
Região da Chapada dos Veadeiros |
Alto Paraíso de Goiás |
Cavalcante |
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São João d'Aliança |
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Teresina de Goiás |
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Região da Estrada de Ferro |
Bonfinópolis |
Ipameri |
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Leopoldo de Bulhões |
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Orizona |
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Pires do Rio |
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Silvânia |
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Região das Águas e Cavernas do Cerrado |
Formosa |
Mambaí |
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São Domingos |
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Região das Águas Quentes |
Caldas Novas |
Rio Quente |
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Região do Ouro e Cristais |
Abadiânia |
Alexânia |
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Cocalzinho de Goiás |
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Corumbá de Goiás |
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Cristalina |
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Goiás |
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Jaraguá |
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Mossâmedes |
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Padre Bernardo |
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Pirenópolis |
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Região dos Negócios e Tradições |
Anápolis |
Aparecida de Goiânia |
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Goiânia |
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Trindade |
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Região Lagos do Paranaíba |
Itumbiara |
Lagoa Santa |
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São Simão |
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Três Ranchos |
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Região Pegadas no Cerrado |
Caiapônia |
Chapadão do Céu |
|
Jataí |
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Mineiros |
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Paraúna |
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Piranhas |
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Serranópolis |
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Região Vale da Serra da Mesa |
Colinas do Sul |
Minaçu |
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Niquelândia |
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Uruaçu |
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Região Vale do Araguaia |
Aragarças |
Aruanã |
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Britânia |
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Nova Crixás |
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São Miguel do Araguaia |
BOA PRÁTICA – O Tribunal de Contas da União e o Senado Federal reconhecem o Mapa do Turismo Brasileiro como um instrumento de gestão para orientar a gestão no desenvolvimento de políticas públicas regionalizadas e descentralizadas. A atualização constante do documento se torna, portanto, fundamental para que esse instrumento seja eficaz e respeite os princípios de eficiência da Administração Pública.