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Olimpíada

O patrimônio histórico e as riquezas culturais de Campo Grande

Em seu primeiro dia de revezamento em Mato Grosso do Sul, a tocha olímpica passará pelos atrativos turísticos da capital do estado

  • Publicado: Sábado, 25 de Junho de 2016, 09h03
  • Última atualização em Quinta, 30 de Junho de 2016, 12h55

Por Pedro Fideles


Vista panorâmica do Parque das Nações Indígenas em Campo Grande (MS). Foto: Beto Garavello

A capital sul-mato-grossense será o destino do revezamento da tocha olímpica neste sábado (25). A Base Aérea de Campo Grande será o ponto de partida da visita histórica, que inclui passagens pelas praças das Araras, Ary Coelho e da República, e pelo Aquário do Pantanal. A celebração do evento será realizada no Parque das Nações Indígenas com apresentações de roda de capoeira, samba, pagode, pop rock e sertanejo.

Antes de chegar à Campo Grande, passará por um dos principais destinos turísticos brasileiros: Bonito. Conhecido no mundo inteiro como um ponto de ecoturismo, a cidade conta com várias opções de aventura, descanso ou apenas lazer. A chama passará pelos principais pontos turísticos da cidade: o Aquário Natural, na Gruta do Lago Azul e na principal praça da cidade.

Aproveitando a passagem da chama, a Agência de Notícias do Turismo conta um pouquinho da história e dos atrativos que fazem de Campo Grande uma excelente pedida para as próximas férias. Na próxima reportagem, vamos falar sobre os passeios imperdíveis em Bonito.

Um pouquinho de história e roteiros - Localizado na região central de Mato Grosso do Sul, Campo Grande teve seu desenvolvimento econômico e social marcado pela construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que ligava o extremo oeste do estado ao litoral paulista no início do século XX, possibilitando o transporte de produtos e matérias-primas. O complexo da Estrada de Ferro foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 2009, tendo como destaques a estação ferroviária e um trecho da ferrovia que ligava a capital à Corumbá.


Parque das Nações Indígenas em Campo Grande (MS). Foto: Divulgação/Embratur

Campo Grande também é conhecida por sua biodiversidade e pela herança cultural indígena que é preservada no Parque das Nações Indígenas e manifestada na gastronomia em pratos típicos que tem como ingredientes principais os peixes dourado, pacu e pintado, que habitam os rios da região.


Exposição no Museu das Culturas Dom Bosco em Campo Grande (MS). Foto: Divulgação/Embratur

O Parque das Nações Indígenas tem com atrativos uma pista de skate, ciclovias, um lago para passeios de caiaque, o Monumento Cavaleiro Guaicuru e o Museu das Culturas Dom Bosco, que preserva em seu acervo fotografias e objetos utilizados pelos povos indígenas que habitavam a região central do Mato Grosso do Sul.

A riqueza cultural de Campo Grande é um dos fatores que motivaram a escolha do Parque das Nações Indígenas como um dos atrativos turísticos favoritos da servidora pública Clarice Benites, que mora há quase 50 anos na capital. “Contemplar o voo das araras, papagaios e tucanos durante a caminhada e ver a cultura indígena representada de forma intensa e completa no museu são experiências emocionantes”, conta.

INVESTIMENTOS – O Ministério do Turismo já investiu R$ 60,3 milhões no desenvolvimento da infraestrutura turística de Campo Grande para obras de construção do Centro Municipal de Belas Artes, reforma e restauração do Complexo Turístico e Cultural da Esplanada dos Ferroviários, pavimentação e implantação de sinalização turística.

REVEZAMENTO DA TOCHA - O MTur produziu um mapa interativo, com roteiros e imagens dos destinos. Diariamente, a Agência de Notícias do Turismo produz matérias a respeito do revezamento e de dicas dos destinos da tocha. No Twitter (@mturismo), o internauta pode acompanhar diariamente a cobertura do revezamento em tempo real.

   

Ouça áudio / download (mp3) em que o diretor de Planejamento e Gestão Estratégica do Ministério do Turismo, Jun Yamamoto, frisa a importância do revezamento da tocha para a divulgação de destinos.

 

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