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Institucional

Roteiros de turismo de pesca serão estruturados

Plano de ação elaborado pelo Ministério do Turismo irá fortalecer segmento que gera emprego e renda em várias regiões do Brasil

  • Publicado: Sexta, 24 de Junho de 2016, 10h04
  • Última atualização em Quinta, 30 de Junho de 2016, 12h55

 

Por Gustavo Messina

Crédito: Gustavo Messina/Ministério do Turismo
Crédito: Gustavo Messina/Ministério do Turismo


O turismo de pesca terá roteiros mais estruturados. Isso porque o comitê formado pelo Ministério do Turismo, Ministério do Esporte e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento concluiu, nesta semana, o plano de ação interministerial para fortalecer a relação entre as atividades de pesca e aquicultura e o turismo no Brasil. O objetivo do plano, que tem duração de um ano, é identificar, ordenar e promover o desenvolvimento do setor a partir da consolidação entre as duas atividades.

Caberá ao Ministério do Turismo estimular e promover o segmento de turismo de pesca e a gastronomia dos destinos relacionados, além de identificar e propor estratégias para a estruturação desses roteiros, aprimorar seus conhecimentos sobre o perfil do turista doméstico e internacional, além de participar, divulgar ou realizar eventos sobre o turismo de pesca, entre outras.

“Essa iniciativa vai incentivar e fortalecer a relação entre as atividades de pesca e aquicultura e o turismo no Brasil, promovendo a valorização dos produtos aquícolas e pesqueiros e o fomento ao consumo do pescado brasileiro”, disse Brenno de Paula, coordenador do comitê pelo Ministério do Turismo.

No Brasil, para a prática de pesca, são mais de 8 mil km de faixa litorânea e mais de 12% de toda a água doce do mundo. Uma pesquisa realizada, durante o primeiro Torneio Nacional de Pesca Esportiva em Niquelândia (GO), em 2013, mostrou que os participantes gastam em média R$ 4.500 por evento e permanecem cerca de Quatro dias fora de casa. Para hospedar-se, 45% procuram pousadas no local do evento. Mais de 90% dos pescadores são do sexo masculino. Os gastos desses pescadores distribuem-se da seguinte forma: 27% com alimentação, 27% com combustível da embarcação, 21% com combustível rodoviário, 18% com estadia hospedagem e 4% com transporte aéreo.

Para fortalecer o segmento, o Ministério do Turismo firmou um acordo de cooperação em maio de 2015 com o extinto Ministério da Pesca. A ideia é identificar destinos turísticos relacionadas; avaliar conflitos decorrentes da pesca profissional e amadora; e mapear o perfil dos turistas nacionais e estrangeiros que viajam motivados pela pesca.

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