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Olimpíada

Encontro de gigantes forma o maior rio do planeta

Passeio de barco ao ponto em que as águas de Negro e Solimões se juntam para formar o Amazonas é uma das principais atrações de Manaus

  • Publicado: Domingo, 19 de Junho de 2016, 09h43
  • Última atualização em Quinta, 23 de Junho de 2016, 10h47

Por Gustavo Henrique Braga, enviado especial a Manaus
 

Quem vai a Manaus não pode deixar de apreciar um dos mais belos espetáculos da natureza: o encontro das águas dos rios Negro e Solimões. 

A Agência de Notícias do Turismo está na cidade para o Revezamento da Tocha Olímpica e aproveitou para conhecer melhor as atrações turísticas da capital do Amazonas. Contamos aqui um pouco da experiência maravilhosa do encontro dos rios.


Encontro das águas. Foto: Gustavo Henrique Braga/Ascom/MTur


O passeio do encontro das águas pode ser facilmente contratado nas agências especializadas espalhadas pela cidade, com roteiros, horários e preços negociáveis. É comum as empresas incluírem no pacote atrações complementares como pesca artesanal de pirarucu, visita a comunidades ribeirinhas ou aldeias indígenas além de interação com botos, observação de vitória régia e de igapó. Ao contratar uma agência, verifique se ela é cadastrada no Cadastur para garantir segurança e tranquilidade no passeio.

Agências locais oferecem passeio de lancha no encontro das águas. Crédito: Gustavo Henrique Braga
Agências locais oferecem passeio de lancha no encontro das águas. Crédito: Gustavo Henrique Braga


Outra opção é navegar gratuitamente pelas águas desses dois gigantes de água doce em uma das balsas que partem do porto da Ceasa para ligar Manaus, banhada pelo Rio Negro, com a BR 319, do outro lado da Margem do Rio Solimões. As balsas servem para transportar carga e veículos, mas também têm espaço para passageiros. Uma vantagem em escolher as balsas, além do fato de serem grátis, é que elas permitem apreciar o encontro das águas sob a perspectiva de uma altura de até três andares, enquanto nas lanchas a vista é de uma perspectiva praticamente ao mesmo nível da água. 

Barcas também atravessam os rios Negro e Solimões. Crédito: Gustavo Henrique Braga
Barcas também atravessam os rios Negro e Solimões. Crédito: Gustavo Henrique Braga

 

Nossa equipe fez o passeio gratuito na balsa que saiu às 6h, justamente o horário do nascer do sol quando a iluminação dos primeiros raios de luz do dia torna a paisagem ainda mais deslumbrante. Por um trajeto de seis quilômetros as águas escuras e quentes do Rio Negro correm lado a lado com as águas barrentas e frias do Rio Solimões sem se misturar até que, pouco a pouco, a união dos dois forma o maior rio em volume de água do planeta: o Rio Amazonas. De tão grande, o novo rio poderia facilmente ser confundido com o mar, não fosse a cor da água. 

Porto da Ceasa, de onde saem as barcas. Crédito: Gustavo Henrique Braga
Porto da Ceasa, de onde saem as barcas. Crédito: Gustavo Henrique Braga


Basta um olhar um pouco mais atento ao rio para identificar botos nadando livremente em diversos trechos do passeio. Também é possível vislumbrar a grandeza da floresta e, com um pouco de sorte, animais nativos no trecho em que a balsa navega próxima à margem do rio, bem perto da selva. 

A volta para Manaus também pode ser feita de balsa, mas quem quiser mais agilidade para visitar outros atrativos no mesmo dia sem ter de esperar uma nova balsa pode fazer o trajeto de lancha. O valor do passeio é R$ 8,50 e o trajeto leva 20 minutos - contra uma hora na balsa.

Se for embarcar para essa viagem, não deixe de seguir as dicas do Passaporte Verde para ser um turista sustentável. A natureza agradece!

 

 

 

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