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Olimpíada

Histórias de Minas

Em uma das cidades mais importantes do ciclo do ouro no Brasil, as minas chamam a atenção de turistas de todo o mundo e retratam o período do Brasil Colônia

  • Publicado: Sexta, 13 de Mai de 2016, 15h29
  • Última atualização em Terça, 17 de Mai de 2016, 13h31

 Lívia Nascimento

 
Mina do Chico Rei. Foto: Lívia Nascimento/Ascom/MTur


As minas de Ouro Preto despertam a curiosidade de visitantes brasileiros e estrangeiros interessados em conhecer um pouco mais sobre o período áureo da mineração no Brasil, representado pelo ciclo do ouro. Entre os roteiros oferecidos pelos guias turísticos locais, elas não podem ficar de fora. Uma das mais famosas é a Mina do Chico Rei que surpreende pela história de seu dono que, reza a lenda, foi um rei africano transformado em escravo no Brasil e que conquistou a liberdade trabalhando no local.

De acordo com a história, Chico Rei teria conseguido com seu trabalho comprar a mina e ajudado alguns escravos a conquistar a alforria. Na área de 8 quilômetros quadrados existem 175 galerias abertas e escavadas em três níveis. Nela, o visitante tem acesso a um caminho iluminado de 300 metros onde é possível ouvir um pouco das histórias do Brasil Colônia.

“Eu me sinto na obrigação de passar para o turista e para o mundo a verdadeira história de Chico Rei. Pra mim é muito gratificante e a passagem da Tocha Olímpica vai tornar Ouro Preto ainda mais conhecida”, afirma Antonio Alcântara, guardião da Mina.

Na Mina du Veloso são 400 metros de galerias e dois salões com poços d'água que brotam por entre as rochas. O local, que foi revitalizado, ficava em uma região de grande efervescência da mineração no estado. A propriedade que pertencia ao Coronel José Veloso do Carmo era composta por um vasto conjunto de minas que ultrapassavam morros e planícies da então Vila Rica, antigo nome de Ouro Preto.

Durante o passeio, é possível entender de onde vem a expressão "bucho cheio". O escravo que conseguia encher os nichos destinados a guardar o ouro extraído da mina tinha direito a um prato de comida. E assim, descobrindo Ouro Preto, é possível conhecer um pouco mais do Brasil também.  

 

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