Ouro Preto recebe chama olímpica com festa
Cidade foi o ponto de partida do revezamento nesta sexta-feira (13), roteiro inclui monumentos históricos deste patrimônio cultural da humanidade
Por Lívia Nascimento
Chama Olímpica em Ouro Preto (MG). Foto: Lívia Nascimento/Ascom/MTur
A mineira Ouro Preto, acostumada à visita de turistas de todas as partes do país e do mundo, recebeu uma convidada especial na manhã desta sexta-feira (13): a Tocha Olímpica. Para receber bem a visitante ilustre foi preparada uma recepção especial que teve início logo na entrada da cidade, no Centro de Atendimento ao Turista. Crianças das escolinhas de esporte, cavaleiros e atletas aguardavam ansiosos o início do 11º dia do revezamento, que percorrerá, no total, 300 municípios brasileiros até chegar ao Rio de Janeiro, cidade sede da Olimpíada.
"Estou muito emocionada por participar desse momento. É um sentimento diferente do que vivi nos Jogos Olímpicos de Sidney, na Austrália, onde estive como atleta do levantamento de peso. A emoção é ainda mais forte por estar abrindo o revezamento em Ouro Preto e por ter colegas que competirão nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro", comentou a ex-atleta olímpica Maria Elisabete Jorge.
Na cidade tombada em 1980 pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade, o símbolo olímpico percorreu cartões postais como a Igreja Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia, o Largo Marília de Dirceu e a Igreja de São Francisco de Assis, projetada pelo mestre do barroco Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. O local que preserva parte importante da história do período do Brasil Colônia foi palco de mais um momento histórico.
Para encerrar o passeio pelas íngremes ladeiras de Ouro Preto, o fogo olímpico fez sua última parada na Praça Tiradentes, no centro histórico da cidade, onde era aguardada com ansiedade por turistas e moradores. "Trabalho com crianças e adultos com necessidades especiais, que se superam todos os dias, e fico emocionada com a oportunidade de carregar a tocha que representa superação" disse a fisioterapeuta Ivana Pereira, penúltima condutora da tocha em Ouro Preto.
Coube à Ivana entregar a tocha para a judoca Gabrielle Figueiredo, ultima condutora, que recebeu a chama olímpica na sacada do Museu da Inconfidência. De lá, a comitiva do revezamento seguiu a caminho das belezas naturais de Itabirito. O dia terminará no Instituto Inhotim, Centro de Arte Contemporânea e Jardim Botânico, localizado em Brumadinho, a 60 quilômetros de Belo Horizonte. No Inhotim, será possível apreciar a flora e a fauna do Cerrado e da Mata Atlântica, além de contemplar a grandiosidade das obras de arte de artistas de mais de 30 nacionalidades expostas no local.
Ouça áudio / download (mp3) em que o diretor de Planejamento e Gestão Estratégica do Ministério do Turismo, Jun Yamamoto, frisa a importância do revezamento da tocha para a divulgação de destinos.
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