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Gastronomia atrai visitantes e conta a história de Minas Gerais

Comer bem e com fartura é uma das mais fortes tradições do estado

  • Publicado: Terça, 10 de Mai de 2016, 15h51
  • Última atualização em Sexta, 13 de Mai de 2016, 17h10

 

Por Gustavo Henrique Braga

Crédito: divulgação
Crédito: divulgação

 


As belezas das cidades históricas, o clima pacato de interior e a hospitalidade do povo estão entre as atrações imperdíveis para o turista que vai a Minas Gerais. Toda a riqueza cultural se reflete nos pratos da gastronomia regional que mistura influências dos colonizadores, dos povos nativos e dos escravos. Alguns dos maiores símbolos da comida brasileira como o pão de queijo e o frango com quiabo são de Minas e vem sempre servidos com fartura.

Apesar do nome, o pão de queijo é um tipo de biscoito de polvilho azedo ou doce, acrescido de ovos, sal e, claro, queijo. Os historiadores não sabem precisar a exata origem do quitute, mas muitos acreditam que a receita tenha surgido nas fazendas mineiras entre os séculos XVIII e XIX. Esta teoria leva em conta que na época, a farinha de trigo - matéria-prima da panificação clássica - não era encontrada com facilidade. Sendo assim, as cozinheiras mineiras substituíam o inexistente trigo pelo polvilho, derivado da mandioca.

O século XIX é apontado como provável período da criação do frango com quiabo. Nesta época, a dificuldade de acesso a produtos e alimentos teria levado os mineiros a usarem a criatividade e produtos da própria região na hora de cozinhar. Assim, teria surgido e se popularizado a mistura do frango caipira com o quiabo, planta de origem africana.  O tutu de feijão, acompanhado da tradicional couve refogada também atrai uma legião de fãs.

Entre as iguarias de Minas Gerais está ainda a canjiquinha. O caldo é feito com farelo de milho triturado cozido com carne de porco – geralmente bacon, linguiça e paio – acrescido de couve refogada e temperos. A origem exata da canjiquinha no estado é incerta, mas acredita-se que a receita seja feita há mais de 200 anos.

Os mineiros também criaram o biscoitão assado de polvilho, que costuma ser consumido no café da manhã e no lanche da tarde. Acredita-se que o biscoito já era servido nas fazendas do estado por volta do séc. XVIII. A gastronomia mineira também é farta de opções no quesito sobremesas e doces. O povo mineiro aprimorou com um toque regional receitas como o doce de leite e a ambrosia. Outra tradição do estado é mistura da goiabada com queijo minas, chamada romeu e julieta. 

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