Tocha Olímpica passeia por Brasília
De lancha, helicóptero e canoa havaiana, o fogo olímpico atravessa a cidade visitando alguns de seus principais pontos turísticos
Por Gustavo Braga
Brasília-DF. Foto: Ascom/MTur
O dia foi de festa na Capital Federal, primeira cidade brasileira a receber a Tocha Olímpica que percorrerá mais de 300 municípios brasileiros até a abertura dos Jogos Olímpicos, dia 5 de agosto, no Rio de Janeiro. O avião com a chama olímpica entrou no espaço aéreo brasiliense escoltado por jatos da Força Aérea Brasileira e pousou às 7h25 no Aeroporto Internacional de Brasília.
Após uma pequena cerimônia, ainda na pista do aeroporto, o fogo olímpico seguiu escoltado por batedores até o Palácio do Planalto, onde a presidenta Dilma Rousseff acendeu a Tocha e a entregou para Fabiana Claudino, bicampeã de vôlei, que deu início ao revezamento no Brasil.
“O Tour da Tocha é a grande oportunidade de nacionalizar os jogos, pois passará por todas as regiões do país e dará visibilidade internacional às nossas belezas e atrativos turísticos”, disse o ministro do Turismo, Alessandro Teixeira, que também esteve presente na cerimônia.
Na programação, a visita a alguns dos principais cartões postais da cidade. Da Praça dos Três Poderes, a tocha percorreu a Esplanada dos Ministérios conduzida por atletas e personalidades que representam o espírito olímpico e os brasilienses. O maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima conduziu a tocha até a Catedral Metropolitana. O atleta se tornou símbolo mundial do espírito esportivo após ter sido atacado por um fanático religioso nos Jogos de Atenas 2004 no momento em que liderava a prova da maratona.
“É uma emoção diferente. É a segunda vez que carrego a tocha. Já passei por essa oportunidade em Londres e agora em Brasília. Estou feliz por esse momento. Espero que a tocha possa contagiar cada brasileiro. Os Jogos Olímpicos são o maior evento do planeta”, disse o maratonista ao Ministério do Esporte.
A chama símbolo da Rio 2016 também passou pela Ponte JK, de onde desceu de rapel nas mãos do sargento Manuel Gonçalves. Depois disso a tocha cruzou de canoa havaiana o Lago Paranoá antes de chegar ao helicóptero que a levou para o Estádio Nacional Mané Garrincha de onde desceu novamente de rapel, dessa vez nas mãos do subtenente Haudson Alves. No estádio, o símbolo olímpico foi recepcionado por estudantes do colégio militar dos bombeiros, Dom Pedro II.
O zagueiro pentacampeão Lúcio, coma tocha, no Estádio Nacional de Brasília. Foto: Ascom/MTur
No estádio, o zagueiro pentacampeão Lúcio percorreu o gramado com a chama acesa e, de lá, a tocha seguiu para o Parque Água Mineral. Um dos condutores no parque foi o cadeirante Mackinley de Souza que atravessou a piscina natural segurando a tocha. Da Água Mineral, a tocha seguiu rumo à Taguatinga, a 30 quilômetros de Brasília, onde foi recepcionada por um de seus mais ilustres moradores, o atleta Joaquim Cruz, ouro nos 800m nos Jogos de Los Angeles-1984 e prata em Seul-1988.
Os condutores e a tocha, no Parque Água Mineral. Foto: Ascom/MTur
Na volta para Brasília, o fogo olímpico passou ainda pelo Riacho Fundo I. Na programação do dia ainda uma visita à Igrejinha da 307/308 Sul, ao Memorial dos Povos Indígenas e à Torre de TV, que ganhou iluminação especial para a noite de gala. Para a celebração, a Esplanada dos Ministérios virou palco de uma grande manifestação cultura com apresentações de artistas locais e nacionais, com destaque para os shows de Diogo Nogueira e Daniela Mercury. O Ministério do Turismo é parceiro na celebração.
Ouça áudio / download (mp3) em que o ministro Alessandro Teixeira frisa a importância da Olimpíada e do revezamento da tocha para a projeção do país.
