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O jogo do turismo começa depois da Olimpíada, afirma representante da OMT

Representante do principal organismo internacional do turismo vê nos jogos oportunidade para mostrar o potencial do país e elogia isenção de vistos para países estratégicos

  • Publicado: Segunda, 18 de Janeiro de 2016, 19h01
  • Última atualização em Terça, 19 de Janeiro de 2016, 13h09

Por Darse Júnior


Ministro do Turismo e presidente da Embratur participam de audiência da OMT. Foto: Ascom/MTur
Ministro do Turismo e presidente da Embratur participam de reunião com a OMT, em Madri, Espanha. Foto: Ascom/MTur

Segurança, promoção internacional e facilitação de vistos entraram na pauta de discussões da reunião entre o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, e o secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Taleb Rifai, em Madri, na Espanha, onde se realiza a Feira Internacional de Turismo (Fitur). A maior autoridade do principal organismo internacional do setor reconheceu que o Brasil tem condições de atrair muito mais que os 6 milhões de estrangeiros que desembarcam por ano no país, mas destacou que, para o potencial ser desenvolvido, o governo como um todo precisa incluir o turismo na agenda prioritária.

"A Olimpíada é uma excelente oportunidade para mostrarmos todo o poder transformador que o turismo pode ter para um país. Foi assim na Espanha, na Olimpíada de Barcelona", afirmou o secretário-geral da OMT. Taleb Rifai elogiou o ministro por ter conseguido aprovar a isenção temporária de visto para os Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália, que passa a vigorar de primeiro de junho a 18 de setembro. "São medidas simples como essa que fazem a diferença e ajudam o turismo a se desenvolver", destacou.

O ministro Henrique Eduardo Alves explicou que está buscando exemplos bem-sucedidos de lugares que sabem explorar de forma sustentável o setor de viagens, como o México, a Espanha, a Croácia e a Tailândia. "Dos US$ 17 bilhões que o México fatura com o turismo, US$ 11 bilhões entram por Cancun, com menos de 30 quilômetros de litoral. Imagina quantas Cancuns, com todo respeito ao destino, podem existir no Brasil com 8 mil quilômetros de praias", afirmou o ministro. A Croácia tem pouco mais de 4 milhões de habitantes e recebe 11 milhões de turistas estrangeiros por ano. A Espanha recebe mais de 60 milhões de estrangeiros, a Tailândia, 30 milhões, e o Brasil, pouco mais de 6 milhões.

Para o secretário-geral da OMT, o Brasil precisa investir em segurança e em uma promoção internacional agressiva. "Em todos os países onde o turismo assumiu um papel fundamental na economia, houve um envolvimento significativo da principal autoridade do país. Estou à disposição para trabalhar e convencer todos os envolvidos de que o setor tem um potencial enorme no Brasil", disse Rifai.

Antes da audiência na OMT, o ministro deu uma entrevista exclusiva para a Agência EFE, a principal agência de comunicação da Espanha, com mais de 3 mil profissionais de 60 nacionalidades e 3 milhões de notícias distribuídas ao ano para mais de 180 cidades de 110 países nos cinco continentes. Henrique Eduardo Alves destacou que 85% dos investimentos aplicados na Olimpíada são em estruturas que ficarão para uso da população carioca e que já existem legados dos jogos.

O dia começou com o El País veiculando um artigo do ministro. No texto ele convida os espanhóis a participarem da Olimpíada no Brasil. De acordo com a Comscore, fonte oficial de medição de audiência da Espanha, o El Pais é o veículo online mais lido do país, com 14,4 milhões de usuários únicos e também o veículo espanhol de maior repercussão no mundo.

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