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Artigo: Mil dias pelo turismo

  • Publicado: Sexta, 22 de Mai de 2015, 15h14
  • Última atualização em Terça, 19 de Janeiro de 2016, 15h16

Há uma máxima segundo a qual somos do tamanho dos nossos sonhos. Talvez caiba uma correção. Sonhos por si só não entram para a história, não geram empregos e renda. São importantes, mas não mudam a vida das pessoas. Prefiro pensar que somos do tamanho dos projetos aos quais nos dedicamos.

Em 13 de setembro assumi o desafio de ajudar no desenvolvimento do turismo em nível nacional. Passados quase mil dias, é tempo de olhar no retrovisor para medir a estatura alcançada nesse período.

Tenho me dedicado a um setor com enorme potencial para se transformar num dos principais vetores do desenvolvimento econômico brasileiro. Mas, da mesma forma que acredito que os sonhos por si só não são suficientes, o potencial em si não basta. É preciso criar um ambiente favorável para o turismo transmutar-se em ganho real para a sociedade, para o potencial virar concreto. Essa tem sido a minha luta.

Dentro dessa lógica, coordenei o Plano Nacional do Turismo, um documento referência para gestores públicos, setor produtivo e a academia caminhar de maneira alinhada com um foco único. Identificamos as nossas principais forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.

De nada adianta sermos considerado pelo Fórum Econômico Mundial o número um no ranking de atrativos naturais entre 141 países se os nossos 69 parques nacionais recebem apenas 7,4 milhões de visitantes por ano enquanto os quatros principais parques dos EUA recebem mais de 21 milhões de pessoas.

Tenho defendido que o Ministério do Turismo assuma a gestão de algumas unidades de conservação para, em parceria com a iniciativa privada, explorarmos de maneira sustentável a nossa natureza. Essa aliás é a única forma de preservá-la. O assunto está sendo tratado junto ao Ministério do Meio Ambiente. Também no lado das oportunidades, entraram as nossas orlas e centros históricos.

Nos quase 3 anos como Secretário Nacional de Políticas de Turismo, também liderei o processo de elaboração do Plano de Marketing Nacional, participei do debate sobre o trabalho intermitente, a terceirização, desburocratização do turismo, simplificação dos marcos regulatórios e processos de formalização das empresas.     

Saindo do campo estratégico e passando à infraestrutura, destinamos R$ 680 milhões para o PAC do Turismo, no qual contemplamos a construção do Centro de Eventos e Pavilhão de Convenções de Balneário Camboriú, no valor de R$ 55 milhões. Atualmente o Ministério do Turismo tem um saldo de R$ 196,4 milhões a serem investidos em obras que beneficiam a nossa Santa Catarina.  

O gestor público tem de, por dever de ofício, prestar contas à sociedade e estar em constante processo de auto-avaliação em busca de melhorar a sua performance. Os mil dias dedicados ao turismo foram intensos e posso afirmar houve um ganho de estatura para os envolvidos.  

Vinicius Lummertz, secretário Nacional de Políticas de Turismo.

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