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Turismo mobiliza Palmas contra a exploração sexual infantil

Iniciativa do Ministério do Turismo orienta profissionais do turismo a lidar com esse tipo de situação e denunciar casos suspeitos

  • Publicado: Sexta, 18 de Setembro de 2015, 16h30
  • Última atualização em Sexta, 18 de Setembro de 2015, 18h50

Por Deborah de Salles 

A menos de um mês para a realização dos Jogos Mundiais do Povos Indígenas, o Ministério do Turismo mobilizou Palmas (TO) nesta sexta-feira (18) pela prevenção à exploração sexual infanto-juvenil. O secretário Nacional de Políticas de Turismo, Júnior Coimbra, e o coordenador-geral de Proteção à Infância, Adelino Neto, participaram de palestra de sensibilização sobre o tema, que reuniu mais de cem convidados das iniciativas pública e privada.

Os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas serão realizados em outubro na capital do Tocantins. Devem reunir cerca de dez mil visitantes e mais de dois mil atletas de 22 etnias. 

"Queremos que os turistas tenham boa impressão de Palmas e encontrem uma cidade protetora dos direitos das crianças e adolescentes", afirmou Coimbra. Para ele, é fundamental multiplicar as informações entre os profissionais que atuam no setor. "Agentes de turismo, taxistas, recepcionistas dos meios de hospedagem e até os próprios turistas não podem ignorar esta situação, afinal, o turismo é uma atividade que tem por missão gerar felicidade e por isso reforçamos a necessidade de denunciar", disse.

Nos últimos quatro anos, o Disque Denúncia registrou 154 ligações suspeitas de exploração sexual infantil em Tocantins. No primeiro semestre deste ano, foram apenas seis, sendo que a capital Palmas foi responsável por dois registros. Os dados são da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Na avaliação do coordenador Adelino Neto esses registros podem ser maiores. "Tocantins é um estado que gera intenso fluxo de visitantes devido à ampla oferta de atrativos naturais e culturais. São mais de 15 mil indígenas no estado", afirma. Ele observa ainda que o número de denúncias não corresponde ao de casos efetivos e que as crianças indígenas estão entre as vítimas mais vulneráveis.

A palestra faz parte do Programa Turismo Sustentável e Infância (TSI) do Ministério do Turismo. O TSI que tem entre os eixos de atuação os encontros de sensibilização, a qualificação profissional das vítimas, a divulgação de campanhas relacionadas à temática e a formação de multiplicadores para que a prevenção seja propagada aos profissionais que atuam no setor.

Participaram da ação de sensibilização representantes dos ministérios da Saúde, do Desenvolvimento Social, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, do Unicef, da Polícia Rodoviária Federal, e das secretarias estaduais e municipais de Turismo. Presentes também coordenadores dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, membros de conselhos tutelares, sociedade civil, entre outros.

Prevenção - Entre os principais meios de denúncia, destaca-se o Disque 100. O canal telefônico é gratuito e sigiloso. Pode ser acionado pela população para registrar suspeitas de violação ao direito da criança e do adolescente. É possível, também, fazer denúncias ou tirar dúvidas pelo celular, pelo aplicativo Proteja Brasil - disponível na Apple Store e na Google Play.​

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