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Espírito Santo entra na rota dos cruzeiros marítimos

Mudança no local de ancoragem viabiliza as terras capixabas para que recebam os turistas já no verão de 2017 

  • Publicado: Quinta, 20 de Agosto de 2015, 17h26
  • Última atualização em Quinta, 20 de Agosto de 2015, 17h52


Por Tatiana Alarcon

Vitória está estrategicamente posicionada para receber transatlânticos. Crédito: Sagrilo/Setur ES
Vitória está estrategicamente posicionada para receber transatlânticos. Crédito: Sagrilo/Setur ES


O Espírito Santo está se preparando para voltar à rota dos cruzeiros marítimos no Brasil. A capital Vitória, localizada entre duas grandes capitais marítimas, Rio de Janeiro e Salvador, está estrategicamente posicionada para receber transatlânticos e potencializar o fluxo turístico na região. O projeto, da Secretaria Estadual de Turismo, em parceria com a prefeitura local e a iniciativa privada, prevê a retomada de cruzeiristas já no verão de 2017. 

Faz três anos que o estado não recebe esse tipo de embarcação. Navios de grande porte não podem passar pelo estreito canal de acesso ao Porto de Vitória. A proposta agora é trocar o local de ancoragem dos cruzeiros, passando para a região da Praça do Papa, na Enseada do Suá, a cerca de 6 Km do Porto. 

O local é estratégico para receber turistas, segundo o secretário estadual de Turismo, José Sales Filho. “É uma área que facilita o deslocamento e que está muito próximo de grandes atrativos turísticos, como o Horto Mercado, o centro de visitação do Projeto Tamar, o Shopping Vitória, as praias da Ilha do Boi e da Praia do Canto, além do complexo cultural Cais das Artes, que será inaugurado no próximo ano”, disse. Segundo ele, o local não exige a construção de uma grande estrutura de terminal de turistas. Os navios ficarão ancorados no mar e, de lá, pequenos barcos trarão os turistas”, completa. 

De acordo com o estudo da secretaria de turismo do estado, na temporada 2014/2015, a ilha de Vitória recebeu cruzeiros internacionais que fizeram escala na cidade, com quase três mil tripulantes e passageiros estrangeiros. Desses, 21% eram americanos e 16% canadenses. A maioria tinha acima de 60 anos (75,3%) e quase todos estavam conhecendo a cidade pela primeira vez (97,8%). Do total, 93,3% disseram que recomendariam a visita à cidade. 

O presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Abremar), Marco Ferraz, estima que a volta dos transatlânticos deve injetar cerca de R$ 20 milhões na economia do estado. Segundo ele, com as mudanças, a expectativa é de que cerca de 100 mil turistas passem pelo estado apenas em uma temporada. “Num país com mais de sete mil quilômetros de costa, apenas 17 destinos são visitados. Precisamos transformar o Brasil em um país mais competitivo. O mercado está crescendo e precisamos estar prontos para receber cruzeiristas de todo o mundo, que estão em busca de novos destinos”, afirma. 

Turismo náutico 

A estruturação das marinas no Brasil é uma das ações previstas no Plano Nacional de Turismo do Ministério do Turismo para o fomento do turismo náutico. Desde 2008, o MTur coordena o Grupo de Trabalho de Turismo Náutico, criado para subsidiar a elaboração de políticas públicas e o desenvolvimento de ações necessárias ao fortalecimento do setor no país. 

O grupo, que reúne representantes de 30 instituições, já alcançou resultados como adequação de questões tributárias, elaboração de publicações e documentos sobre o setor, normativas federais e legislação básica, delimitação de espaços físicos em águas públicas, modificações em resoluções sobre vistos de trabalhadores e porcentagem mínima de tripulação brasileira.


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