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Exploração sexual infantil é tema de debate em São Luis

Profissionais ligados ao turismo, educadores e cidadãos da capital maranhense podem participar do encontro, que tem objetivo reforçar estratégias de combate ao crime contra crianças e adolescentes
  • Publicado: Sexta, 24 de Outubro de 2014, 14h14
  • Última atualização em Sexta, 24 de Outubro de 2014, 14h14

Deborah de Salles

 

A capital do Maranhão, São Luís, sediou nessa sexta-feira (24) uma palestra sobre prevenção e combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. A ação, de iniciativa do Ministério do Turismo, mobiliza a sociedade no intuito de reforçar estratégias de combate a esse tipo de crime, considerado hediondo. Um dos principais canais de denúncia é o Disque 100, além da difusão de estratégicas de combate, levadas ao público por meio das palestras.

 

No período de janeiro a julho deste ano, o Maranhão registrou 126 denúncias de exploração sexual infantil. Se considerado os últimos quatro anos, o quantitativo sobe para 947 ocorrências, segundo dados da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Vale ressaltar, no entanto, que o número de ligações não corresponde necessariamente ao número de casos.

Durante o encontro, o público teve a oportunidade de conhecer a atuação conjunta dos programas Pronatec Turismo e Vira Vida, do Sesi. Por meio de cursos técnicos e da inclusão no mercado de trabalho, ambos têm por objetivo contribuir para a ressocialização de adolescentes que sofreram violência desse tipo. Além disso, o Ministério da Saúde apresentou dados de como enfrenta o crime e o fluxo de atendimento às vítimas.
O MTur tem mobilizado toda a rede de proteção a crianças e adolescentes que lidam com o setor do turismo, entre eles garçons, que podem ganham gorjeta para indicar as vítimas, além de representantes da rede hoteleira e de pousadas, onde os encontros costumam acontecer. Desde o início do ano, as palestras foram feitas em 16 capitais brasileiras. Mais de 1.500 pessoas foram sensibilizadas.

De acordo com o coordenador geral e proteção à Infância do Mtur, Adelino Neto, evitar o crime de violência sexual contra crianças e adolescentes é garantir que seus direitos sejam cumpridos, um dever que tem sido assumido pelo ministério.

Representantes do Ministério da Saúde, do Desenvolvimento Social e Combate a Fome e do Conselho Nacional do Sesi também contribuem com a realização do encontro.

 

Aplicativo
Além do Disque 100, a denúncia pode vir pelos celulares, por meio de um aplicativo com o nome Proteja Brasil, desenvolvido pela Unicef e o governo brasileiro. Disponível na Apple Store ou Google Play, a ferramenta auxilia os usuários a identificar e denunciar as violações de direitos de crianças e adolescentes.

Clique aqui para ouvir comentário do coordenador Adelino Neto sobre a atuação do MTur na área.

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