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São Paulo registra a maior intenção de viagens de carro do país

Uma das razões apontadas por especialistas é a grande quantidade de atrativos no interior do estado, localizados a distâncias que podem ser percorridas de carro
  • Publicado: Terça, 12 de Mai de 2015, 07h02
  • Última atualização em Terça, 12 de Mai de 2015, 07h01

A capital paulista registrou a maior intenção de viagem de automóvel entre as sete capitais analisadas por um boletim do Ministério do Turismo, que mede a intenção de viagem pelos próximos seis meses. O índice de 30,5% registrado no mês de abril em São Paulo é 50,2% maior que o da segunda capital do ranking. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve um crescimento de 5,9%.

A intenção do brasileiro de viajar pelo próprio país também se destacou (77,4%), a maior dos últimos dez anos se considerados os meses de abril da série histórica, de acordo com o boletim, feito em parceria com a Fundação Getulio Vargas. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve um crescimento de 11,2%.

“Os atrativos naturais, culturais e de negócios, aliados ao ganho de infraestrutura, são forças que impulsionam o turismo brasileiro”, diz o ministro do Turismo, Henrique Alves. “São também um grande potencial a ser explorado”, afirmou.

Se analisada toda a série de monitoramento de intenção de viagem, os destinos brasileiros sempre estiveram à frente dos internacionais na preferência da população, mas o aumento recente da procura pelo próprio país se explica por três razões, que juntas projetam o turismo brasileiro.

A primeira delas é a alta do dólar, que encareceu os destinos estrangeiros e abriu caminho para as opções dentro do próprio país. O percentual de brasileiros que manifestaram intenção de viajar para o exterior ficou em 19,5%, de acordo com o estudo. Soma-se a isso o fato de que o turismo nacional anda aquecido: mais de 62 milhões de turistas realizaram 206 milhões de viagens no ano passado pelo Brasil.

A segunda razão se relaciona ao ganho de infraestrutura em aeroportos e atrativos turísticos, que ganhou força com a realização de grandes eventos como a Copa do Mundo. Uma das consequências foi o avanço de 23 posições no ranking de competitividade do turismo, passando da 51ª à 28ª posição entre 140 nações avaliadas, de acordo com estudo divulgado na semana passada pelo Fórum Econômico Mundial. 

O terceiro motivo, de caráter conjuntural, se deve à quantidade de feriados deste ano, boa parte deles unido a finais de semana, o que gera seis folgas prolongadas e, consequentemente, mais viagens pelo país. No Brasil, o impacto global na indústria brasileira de viagens e turismo gerado pelos seis feriados prolongados será de R$ 18,66 bilhões com a realização de 10,9 milhões de viagens domésticas extras. A projeção é do Ministério do Turismo em parceria com a Fundação Getulio Vargas.

Também chamou a atenção a alta na intenção de se hospedar em residência própria, com salto de 3,6% em abril de 2014 para 7,1% em igual mês de 2015. Os brasilienses são os que puxam a média nacional para cima, já que 11,4% dos viajantes do distrito federal escolheram este tipo de alojamento.

O meio preferido ainda são hotéis e pousadas, escolhido por 48,4% dos turistas (queda de 5,1 pontos percentuais). A estadia em casa de parentes e amigos ficou em segundo lugar, com 39,6% da preferência (queda de 1,3 ponto percentual).

A Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem é realizada todos os meses com duas mil pessoas em Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. As sete capitais brasileiras monitoradas representam 70% do fluxo turístico do Brasil.

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