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Exploração sexual infantil foi debatida em Goiânia

O encontro, aberto ao público, reuniu profissionais ligados ao turismo, à saúde, estudantes e entidades civis
  • Publicado: Sexta, 28 de Novembro de 2014, 15h45
  • Última atualização em Sexta, 28 de Novembro de 2014, 15h40

A capital Goiânia sediou, nesta sexta-feira (28), um encontro para discutir o enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes. A ação do Ministério do Turismo tem o objetivo de reforçar a prevenção a esse tipo de crime, considerado hediondo. Entre os principais canais de denúncia, destacam-se o Disque 100, serviço gratuito, e a multiplicação das informações e iniciativas de sensibilização da população.

De acordo com o coordenador geral de Proteção à Infância do Ministério do Turismo, Adelino Neto, evitar o crime de violência sexual contra crianças e adolescentes é garantir que seus direitos sejam cumpridos, um dever que tem sido assumido pelo Ministério. “Nossa meta é mobilizar a população para que se tornem agentes de prevenção e combate ao crime”, disse. 

No período de janeiro a outubro deste ano, Goiânia registrou 18 denúncias de exploração sexual infantil. Se considerado os últimos quatro anos, o quantitativo sobe para 95 ocorrências, segundo dados da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Vale ressaltar, no entanto, que o número de ligações não corresponde necessariamente ao número de casos.

O corregedor da Polícia Rodoviária Federal Fabricio Rosa mapeou os pontos mais vulneráveis das malhas viárias do estado e identificou 1.176 pontos de exploração sexual infantil no Brasil. De acordo com ele, os dados foram coletados em 450 postos rodoviários federais e a região Centro Oeste apresentou 398 pontos.

Durante o encontro, o público também teve a oportunidade de conhecer a atuação conjunta dos programas Pronatec Turismo Social e Vira Vida, do Sesi. Por meio de cursos técnicos e da inclusão no mercado de trabalho, os projetos contribuem para a ressocialização de adolescentes e familiares que sofreram algum tipo de violência.

O Ministério do Turismo tem mobilizado toda a rede de proteção de crianças e adolescentes que lidam com o setor do turismo. No primeiro semestre, as palestras foram realizadas nas cidades que sediaram os jogos da Copa.  Goiânia foi a 20ª cidade na segunda etapa da ação, que abrange as capitais não sede.  Mais de 2 mil pessoas já foram sensibilizadas. A próxima palestra será em Belém (5).

Contribuíram para o encontro, representantes do Pronatec Turismo Social, do Ministério da Saúde, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, do Conselho Nacional do Sesi e da União Marista do Brasil.

Clique aqui para ouvir declaração do coordenador Adelino Neto sobre a atuação do MTur na área.

Aplicativo

Além do Disque 100, a denúncia pode vir pelos celulares, por meio de um aplicativo com o nome Proteja Brasil, desenvolvido pela Unicef e o governo brasileiro. Disponível na Apple Store ou Google Play, a ferramenta auxilia os usuários a identificar e denunciar as violações de direitos de crianças e adolescentes.

Veja abaixo o mapa de exploração sexual de crianças e adolescentes por estados:

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