Ministro debate os desafios de promover o Brasil como destino
Autor:Ascom/MTur
Ministro participou de videoconferência nesta quinta-feira (30)
Gustavo Henrique Braga
O Ministro do Turismo, Vinicius Lages, reforçou nesta quinta-feira (30) a importância da aproximação entre os setores público e privado para a promoção do turismo nacional. De acordo com ele, o momento é ideal para aproveitar a visibilidade do país com a Copa do Mundo e estimular de forma estratégica a atração de turistas para 2016, ano dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.
As declarações foram dadas durante videoconferência ao vivo pela internet, com a participação de internautas; do presidente da Embratur, Vicente Neto; e do vice-presidente de Vendas, Produtos e Marketing da CVC, Valter Patriani. Lages ressaltou a importância da atração de investimentos públicos e privados para parques nacionais, além do diálogo com outros órgãos como o Ministério do Meio Ambiente, para a promoção desses destinos. “Os parques brasileiros recebem cerca de seis milhões de visitantes por ano. Nos Estados Unidos, são cerca de 200 milhões por ano”, disse.
O Brasil ocupa o primeiro lugar de um extenso ranking de países em ativos naturais, de acordo com o Fórum Econômico Mundial. Pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo durante a Copa do Mundo mostra que 95% dos visitantes internacionais têm intenção de retornar ao país. Além disso, a experiência turística superou ou atendeu plenamente as expectativas de visitantes locais e estrangeiros, conforme aponta o levantamento.
Já o presidente da Embratur, Vicente Neto, aproveitou a mesa redonda virtual para explicar aos internautas os pontos positivos do trabalho feito pela autarquia durante a Copa do Mundo. “Para os jogos olímpicos, a tendência é que a ação também seja feita em parceria entre os setores público e privado. É dessa forma, com atuação integrada, que o turismo tende a crescer nos próximos anos”, disse.
Valter Patriani, da CVC, sugeriu ao ministro Vinicius Lages uma atuação conjunta com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para o desenvolvimento de uma política que facilite a liberação de voos fretados, especialmente durante os períodos de alta demanda. “O voo fretado é um grande estímulo de tráfego aéreo no mundo inteiro. A partir do momento que você coloca a opção desta modalidade a um determinado destino, as companhias aéreas percebem que há demanda e criam voos regulares”, disse. De acordo com Patriani, apenas para o próximo verão, a CVC já conta com reservas de 400 voos fretados.
