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Brasil e Espanha firmam compromisso contra exploração sexual

Segundo documento assinado pelos dois países, as entidades se comprometeram a reunir-se novamente em dois anos para avaliar a continuidade das ações
  • Publicado: Quarta, 01 de Dezembro de 2010, 08h59
  • Última atualização em Quarta, 01 de Dezembro de 2010, 09h43

Representantes governamentais, entidades internacionais e líderes sindicais do Brasil e Espanha assinaram nesta terça-feira (30), em Madri, um documento em que se comprometem a contribuir e realizar ações de enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes nos dois países.

Com o documento, os governos e organismos sindicalistas se comprometeram a realizar ações de conscientização dos trabalhadores sobre as conseqüências da exploração sexual e a importância de garantir os direitos de crianças e adolescentes. Além disso, o acordo também prevê o intercâmbio de informações e experiências, buscando ações conjuntas de prevenção e enfrentamento da prática criminosa.

Na avaliação da secretária de Relações do Trabalho da Central Única dos Trabalhadores do Brasil (CUT), Denise Mota, o compromisso é de extrema importância, pois a exploração é um dos problemas que impede o alcance da cidadania plena. “As crianças exploradas são filhos e filhas da classe trabalhadora. Nós, sindicalistas, não podemos fechar os olhos para isso”, afirmou.

A coordenadora-geral do programa Turismo Sustentável e Infância (TSI), Elisabeth Bahia, do Ministério do Turismo (MTur), considera que a discussão do tema junto à esfera trabalhista é um grande avanço. “A violência contra a criança e o adolescente, em todas as suas formas, não é apenas um problema social ou de justiça, é um problema que envolve todos os segmentos e classes sociais. Os números precisam diminuir”, disse. De acordo com o Unicef, nas últimas três décadas, cerca de 30 milhões de crianças e jovens foram explorados sexualmente.

Ainda segundo o documento assinado, as entidades se comprometeram a reunir-se novamente daqui a dois anos para avaliar a continuidade das ações. Entre as entidades representadas, estiveram: Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Ministério do Turismo (MTur), Conselho Nacional do SESI, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Confederácion Sindical de Comisiones Obreras (CCOO), Unión General de Trabajadores (UGT), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Organização Mundial do Turismo (OMT) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

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