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Experiências únicas ao turista

Projeto Economia da Experiência apóia micro e pequenos empresários na formatação de produtos diferenciados para o turista
  • Publicado: Quinta, 30 de Julho de 2009, 21h20
  • Última atualização em Sexta, 31 de Julho de 2009, 11h26

Brasília (31/07) – Vivenciar diferentes experiências e realizar um desejo. Não só observar, mas também participar. Transformar produtos e serviços turísticos em experiências únicas. Essa é a proposta do projeto Economia da Experiência do Ministério do Turismo (MTur), que desde 2006, com o piloto na região da Uva e Vinho (RS), apóia micro e pequenos empreendedores na formatação e oferta de produtos diferenciados aos turistas.

Quem visita a região da Uva e Vinho (RS) – Caxias do Sul, Garibaldi, Bento Gonçalves, Veranópolis, Cotiporã, Vila Flores e Nova Prata – não volta para casa sem levar um bom vinho na bagagem, seja para presentear uma pessoa querida ou até mesmo para recordar o gostinho da região.

Mas que tal não só comprar, mas também participar do processo de produção do vinho? Sim, isso é possível. Na Festa da Vindima na Casa Valduga – renomada vinícola brasileira – em Bento Gonçalves (RS), o turista coloca a mão na massa.  Depois de tomar o colazione – típico café da manhã servido antes da colheita - o visitante, vestido de avental e chapéu, segue para colheita da uva ao som de coral típico italiano. Uvas colhidas, pausa para o almoço italiano e demonstração do processo de produção do vinho, ocasião na qual o turista é convidado a esmagar as uvas com os pés. O dia termina com jantar e show de música típica italiana.

Esse é um dos produtos inovadores implantados pelo estabelecimento participante do piloto do Economia da Experiência na região da Uva e Vinho (RS). O projeto está em fase de implementação em Belém (PA), Petrópolis (RJ), Costa do Descobrimento (BA) e Bonito (MS). Em Petrópolis, com a temática “O Império”, o projeto contempla hotéis, pousadas, restaurantes, lojas e fornecedores.

Para Mariana Ferraz, 27 anos, formada em turismo e administradora da Pousada Paraíso, em Petrópolis, a participação no projeto tem sido muito proveitosa e interessante. “A primeira coisa que o Economia da Experiência proporcionou foi uma maior aproximação entre os empresários da cidade. Estamos nos conhecendo melhor - tanto o empresário quanto a empresa -, o que permite uma união e até mesmo uma discussão de problemas e assuntos que afetam a todos”, relata.

Ferraz conta que a pousada surgiu da idéia de seus pais em ter um sítio de fim de semana em Petrópolis. Aos poucos, a infra-estrutura foi sendo incrementada e o sítio virou uma pousada com atrações integradas à natureza. “Recebemos todos os hóspedes com muito carinho e atenção, como se realmente estivéssemos recebendo visitas de amigos em nossa casa. Isso é bastante prazeroso para ambas as partes. Muitos hóspedes retornam à pousada e tornam-se nossos amigos mesmo”, conta.

Segundo a coordenadora-geral de Produtos Associados ao Turismo do MTur, Ana Cristina Albuquerque, as experiências que os visitantes podem desfrutar passam a orientar a estruturação do produto turístico. “Os componentes emocionais e a singularidade das vivências são valores que formam o diferencial competitivo das regiões contempladas pelo projeto. O conteúdo cultural é amplamente utilizado como fonte de inspiração para criar atrações únicas e nisto o Brasil é imbatível”, ressalta.

Por intuição, a administradora da pousada já trabalhava alguns conceitos do Economia da Experiência ao proporcionar atividades diferenciadas aos hóspedes. “O projeto tem contribuído muito para nosso desenvolvimento, pois nos dá uma visão mais profissional de algo que sempre fizemos por intuição: demonstrar através de conceitos e estudos o quão importante e singular é a arte de bem receber”, declara.

Além disso, Ferraz acredita que o projeto irá contribuir para o turismo local, sendo capaz de causar uma "revolução" nas pessoas e empresas que estiverem realmente engajadas e envolvidas. “É algo novo e totalmente atual. Com a correria do dia-a-dia, as pessoas estão cada vez mais em busca de algo real, com calor humano e com sentimentos bons e essa é a proposta do projeto”, conclui.

O Economia da Experiência é uma parceria entre o Ministério do Turismo e a Agência de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário (Sebrae) sob a gestão do Instituto Marca Brasil. Para mais informações sobre o projeto e o piloto na região da Uva e Vinho acesse http://www.sindiregiao.com.br/pee/site.html.

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