Pelo quarto mês seguido, índice de atividades turísticas cresce no país
Número teve alta de 19,3% entre julho e agosto e já acumula crescimento de 63,4%
Por Victor Maciel
Setor de alimentação foi um dos que mais cresceram no mês de agosto. Crédito: Flavio Andre/MTur
Pelo quarto mês consecutivo, o setor de Turismo vem registrando alta na movimentação econômica. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o índice de atividades turísticas cresceu 19,3% em agosto, em relação ao mês anterior (julho). Os destaques vão para os serviços de alojamento e alimentação que apresentaram alta de 37,9% e o de transporte aéreo, com crescimento de 14,6% no período. Entre maio e agosto, o setor já acumulou um ganho de 63,4%.
Para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, os números indicam que as ações tomadas pelo Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo, ajudaram a reduzir o impacto da pandemia de Covid-19 no setor. “Trabalhamos pela manutenção de empregos, acesso a crédito, aprimoramento da relação entre o consumidor e as empresas turísticas e, neste momento de retomada, pela garantia de segurança sanitária para os turistas. Estas ações foram essenciais para garantir o retorno responsável do setor. Vamos juntos colocar o turismo de volta aos trilhos”, destacou.
Entre os estados avaliados, Ceará (85,4%), Bahia (48,4%) e Goiás (47,1%) foram os que apresentaram as maiores taxas de crescimento para o período.
Realizada pelo IBGE, a Pesquisa Mensal de Serviços produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país. O levantamento traz a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.
RECEITA NOMINAL – Outro índice que cresceu foi o da receita nominal das atividades turísticas. O número teve alta de 25,9% entre julho e agosto, percentual mais alto dos últimos três meses. O destaque foi para os estados da Bahia (52,1%), Ceará (50,1%) e Paraná (49,9%).
Edição: Amanda Costa