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OBRA ENTREGUE

Restauração do Casarão dos Orlandi é entregue em Diamantina (MG)

Local vai sediar a Escola de Música Maestro Francisco Nunes e a Orquestra Sinfônica Jovem de Diamantina

  • Publicado: Quinta, 24 de Setembro de 2020, 09h59
  • Última atualização em Sexta, 25 de Setembro de 2020, 18h51

Por Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)

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Prédio histórico passou por obras de restauração e requalificação. Crédito: Divulgação/Iphan

Após passar por extensas obras de restauração e requalificação da edificação, o prédio conhecido como Casarão dos Orlandi, no Centro Histórico de Diamantina (MG), foi entregue à população na última sexta-feira (18.09). O local passa a ser sede da Escola de Música Maestro Francisco Nunes e da Orquestra Sinfônica Jovem de Diamantina. Foram investidos mais de R$ 3 milhões oriundos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo.

Construído no fim do século XIX, o casarão está localizado na Praça Doutor Prado, um dos arruamentos mais antigos da cidade. Ele integra o conjunto arquitetônico e urbanístico de Diamantina, tombado pelo Iphan desde 1938, e faz parte do centro histórico reconhecido pela Unesco como Patrimônio Mundial em dezembro de 1999.

O imóvel, adquirido pela prefeitura municipal e consolidado estruturalmente pela equipe de obras do Iphan e da prefeitura, passou por uma completa restauração, preservando os principais aspectos arquitetônicos. Em seu interior foram construídas salas para ensaio de naipe – destinadas aos ensaios de grupos de instrumentos musicais ou vozes-, administração, banheiros e um grande salão com palco escalonado para ensaios da orquestra, além de um mezanino para melhor apreciação dos eventos.

Na parte posterior do casarão histórico, seu terreno foi convertido em arquibancadas e canteiros que permitirão à população assistir a concertos e a ensaios em uma concha acústica com a paisagem da Serra dos Cristais ao fundo, emoldurando a cidade. O prédio também foi completamente dotado de acessibilidade universal, contando com rampas, elevador, pisos tácteis e placas de sinalização em braile.

O nome da nova intuição é uma homenagem ao grande clarinetista e maestro mineiro de Diamantina, Francisco Nunes (1875-1934), que também foi fundador da Sociedade de Concertos Sinfônicos de BH e dirigiu o Conservatório Mineiro de Música.

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Assunto(s): turismo , obras , iphan
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