Brasil e Japão estreitam relacionamento em prol do desenvolvimento sustentável do turismo
Em encontro dos ministros do Turismo do G20, ministro japonês afirmou que o país tem interesse em investir no Brasil
Por Ivana Sant'Anna
Secretário Executivo, Daniel Nepomuceno, representou o MTur em encontro do G20, em Kutchan, Japão. Créditos: Divulgação.
O secretário executivo do Ministério do Turismo, Daniel Nepomuceno, esteve nesta sexta (25) como representante do Brasil no Encontro dos Ministros do Turismo dos países do G20, em Kutchan (Japão). Na ocasião, ele apresentou o panorama atual do turismo brasileiro.
Nepomuceno destacou aos representantes dos países do G20 as ações do MTur, em alinhamento com o Governo Federal, para alavancar o turismo no Brasil como a abertura total das companhias aéreas brasileiras ao capital estrangeiro; ativação e profissionalização da gestão de parques no Brasil, com concessões ao setor privado, além de medidas voltadas à desburocratização e ao aquecimento do setor.
O ministro de Território, Infraestrutura, Transporte e Turismo do Japão, Akaba Kazuyoshi, se interessou em estreitar o relacionamento com o Brasil e disponibilizou-se a contribuir com a promoção do país no Japão. O ministro japonês afirmou também que empresas japonesas têm interesse em investir no Brasil.
Brasil e Japão - Os dois países têm um Acordo sobre Serviços Aéreos, assinado em 1956. Desde então, foram feitas reuniões e negociados memorandos de entendimento buscando ajustes de suas provisões, em especial no que se refere à quantidade de frequências e as rotas que as empresas de cada país podem utilizar. O Memorando de Entendimento mais recente é de 2014, tendo como principal resultado a flexibilização das operações de compartilhamento de código.
“O Acordo Brasil Japão é muito antigo e, consequentemente carece de atualização para ajustar-se à evolução da aviação civil verificada no mundo todo. Temos limitações de número de frequências e do exercício de direitos de tráfego, principalmente quanto à quinta liberdade do ar, que permitiria às empresas aéreas explorarem tráfego em pontos intermediários, por exemplo, o que poderia tornar mais atrativas as ligações entre os dois países”, destacou o secretário executivo durante o encontro.
Edição: Cecília Melo