Ministro defende na Unesco candidatura de Paraty como patrimônio mundial
Marcelo Álvaro Antônio sustentou que, junto com Angra dos Reis e Ubatuba, cidade reúne todos as condições para se tornar o primeiro patrimônio misto do Brasil
Por Darse Júnior
Ministro se reuniu com a diretoria da Unesco em Paris. Foto: Rodolfo Vilela/MTur
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, esteve hoje na UNESCO, em Paris, em reunião com a diretora do Centro do Patrimônio Mundial da entidade, Mechtikd Rossler. O ministro defendeu a candidatura de Paraty como sítio histórico, cultural e natural da Humanidade. No quesito natural, a região apresentada à Unesco engloba também parte do território de Angra dos Reis e Ubatuba. A avaliação acontecerá em Baku (Bangladesh), no início de julho.
“Será o primeiro patrimônio misto brasileiro, e temos grandes chances”, disse o ministro. “Se consolidada - e acredito que seja - Paraty ganhará este selo de Patrimônio que fará com que seja ainda mais reconhecida internacionalmente. Isso significará uma atratividade ainda maior de turistas qualificados para a cidade e para a região”, completou Marcelo Álvaro Antônio.
Para a diretora Mechtikd Rossler, que coordena o tema no organismo internacional, a candidatura brasileira tem reais condições de obter êxito. “O Brasil sempre apresenta candidaturas com dossiês consolidados. Torço para que Paraty obtenha esse relevante título”, confirmou.
A avaliação será feita por um conjunto de 21 integrantes do comitê do Patrimônio Mundial, que se reunirá em Bakul. A embaixadora do Brasil junto à UNESCO, Maria Edileuza Fontenele Reis - que é vice-presidente deste comitê - afirma que a candidatura de Paraty é bastante sólida. “Temos todos os sinais positivos”, afirmou.
A agenda do ministro do Turismo em missão oficial à Paris prevê ainda reuniões com a cúpula da Federação Internacional de Automobilismo para captar para o Brasil uma etapa da Fórmula E, com a diretoria da Air France para atrair a empresa para operar voos domésticos no Brasil, e a defesa das candidaturas do Cânions do Sul como goeparque mundial, do Bumba Meu Boi como patrimônio imaterial e de Belo Horizonte como Cidade criativa da gastronomia.
Edição: Vanessa Sampaio