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DESTINOS

Expedição visita patrimônio colonial e natural do Piauí

MTur acompanhou visita, que incluiu Parque Nacional de Sete Cidades e mais sete destinos do norte do estado

  • Publicado: Quarta, 29 de Mai de 2019, 11h00
  • Última atualização em Quarta, 29 de Mai de 2019, 11h29

Por Geraldo Gurgel

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Grupo que participou da atividade. Foto: Expedição Serra das Águas Coloniais/Divulgação MTur

O Parque Nacional de Sete Cidades, que foi criado com o objetivo de preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica, cultural e de beleza cênica do Piauí, fez parte do roteiro da expedição turística Serra das Águas Coloniais, que percorreu, em dois dias, sete destinos históricos e naturais do estado. O coordenador-geral de Produtos Turísticos do Ministério do Turismo, Cristiano Borges, participou da atividade com o objetivo de avaliar tecnicamente o potencial de desenvolvimento e estruturação dos atrativos visitados.

Segundo Borges, a expedição foi fundamental para “oferecer uma orientação aos atores locais na formatação de produtos turísticos no parque, com grande potencial para ampliação das atividades de interpretação ambiental, turismo ecológico e recreação em contato com a natureza”, avaliou.

A expedição pelo passado e presente do Piauí partiu da capital, Teresina, rumo ao norte do estado e percorreu atrativos turísticos de sete municípios: José de Freitas, Batalha, Cocal, Cocal dos Alves, Piracuruca, Pedro II e Piripiri. Entre as visitas, destacaram-se a Fazenda Ininga (1823), em José de Freitas; a Cachoeira do Xixá, em Batalha; a Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Frecheiras (1616), em Cocal. Os expedicionários visitaram, também, a Igreja do Carmo e o Museu de Piracuruca; o Centro de Cultura e Eventos da antiga estação ferroviária de Piripiri, o Memorial Milton Brandão, em Pedro Segundo, e conheceram o processo de extração e lapidação de opala. No Brasil, a pedra é encontrada somente no Piauí.

SOBRE O PARQUE - Os paredões e arenitos esculpidos pela ação do tempo (ventos, chuvas e calor), no norte do Piauí, formam as “Sete Cidades” e servem de moldura para uma viagem ao passado. A unidade de conservação está na faixa de transição entre o cerrado e a caatinga e preserva espécies da fauna e flora dos dois ecossistemas. Além dos sete conjuntos de formações rochosas com milhões de anos que lembram animais, objetos e figuras humanas, o circuito de Sete Cidades abriga cachoeiras, grutas e é ilustrado por pinturas rupestres nos sítios arqueológicos.

O PROJETO - A mobilização foi acolhida como um programa de extensão pela Universidade Federal do Piauí e envolveu dezenas de instituições que formam a Rede Pense Piauí, abordando aspectos científicos e culturais, além do lazer contemplativo e ecoturismo. O coordenador da rede e da expedição, desembargador federal Carlos Augusto Brandão, disse que os patrimônios culturais e naturais visitados necessitam de atenção e proteção das instituições. “A despeito de seus encantos e singularidades, os atrativos ainda estão invisíveis e esquecidos dos olhares e das ações”, afirmou Brandão.

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Uma das paisagens do Parque Nacional das Sete Cidades, que tem espécies da fauna e flora do cerrado e da caatinga. Foto: Expedição Serra das Águas Coloniais/Divulgação MTur

Edição: Vanessa Sampaio

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