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Institucional

Céus Abertos poderá aumentar número de passageiros em rotas internacionais

Estimativa foi feita pela IATA. Acordo beneficia turismo com mais opções de voos entre os dois países. Estados Unidos são o segundo país que mais envia turistas ao Brasil

  • Publicado: Quinta, 28 de Junho de 2018, 16h17
  • Última atualização em Sexta, 29 de Junho de 2018, 18h19

 

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O decreto que promulgou o acordo de céus abertos entre Brasil e Estados Unidos foi assinado na última terça-feira (26) pelo presidente Michel Temer durante visita do vice-presidente norte-americano, Mike Pence, com a perspectiva de garantir importantes conquistas para o turismo brasileiro. A ampliação da oferta de voos beneficiará o turismo com mais opções de viagens de lazer e negócios entre os dois países. O acordo, entre outros benefícios, libera as companhias aéreas brasileiras e americanas para criação de novas rotas e a realização de parcerias para os atuais e novos destinos.

A medida também deverá refletir de forma positiva na infraestrutura e geração e novos negócios para o turismo. “Os Estados Unidos são o segundo maior emissor de turistas para o Brasil e celebramos esse acordo como mais uma medida para facilitar a entrada de estrangeiros em viagens de lazer e negócios ao Brasil. Já temos obtido sucesso com a facilitação de vistos para quatro países: Japão, Austrália, Canadá e Estados Unidos que foram responsáveis por 69% de todos as solicitações de e-Visas: 46.192. Estamos no caminho certo para atrair mais turistas e investimentos para o nosso país”, assegurou o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz.

A medida que acaba com a limitação de voos entre Brasil e Estados Unidos foi publicada na edição do último dia 27 de junho do Diário Oficial da União. As empresas continuam proibidas de operar voos domésticos fora dos países de origem. O acordo é fundamental para a aprovação, nos Estados Unidos, de parcerias já firmadas no Brasil com aéreas americanas.

A Latam ressaltou a relevância da medida para a parceria comercial firmada com a American Airlines. “O acordo beneficia toda a sociedade brasileira e é fundamental para o desenvolvimento da aviação nacional. Os Céus Abertos proporcionarão aos passageiros mais opções de viagem, destinos e conexões, além de melhores horários”, declarou Jerome Cadier, CEO da LATAM no Brasil.

Levantamento da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) diz que o número de passageiros em rotas internacionais com origem ou destino no Brasil poderá aumentar 47% após a ratificação do acordo bilateral. Com o fim do limite de 301 voos semanais entre Brasil e Estados Unidos, a competição entre as empresas aéreas, além de modernizar a aviação no país, também deverá se refletir no mercado de viagens com aumento substancial de venda de passagens aéreas e pacotes internacionais para quem vem ao Brasil ou viaja para o exterior. Em datas festivas, como o Carnaval, e temporadas de férias e fim de ano, as empresas poderão, inclusive, ampliar a oferta de voos temporários.

Segundo a presidente da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), Magda Nassar, esse é um grande momento para alavancar o turismo brasileiro. “A oferta de mais assentos vai proporcionar novos negócios para o turismo. Queremos lotar esses voos, mas também desejamos que eles cheguem lotados de turistas americanos. Precisamos divulgar ainda mais o Brasil lá fora em parceria com o MTur, a Embratur e as companhias aéreas”, defendeu Magda Nassar.

Os agentes de viagem também comemoram o acordo. "A ABAV Nacional vem acompanhando o tema desde as primeiras tratativas e entende que com políticas alinhadas e regras bem definidas para as estratégias de atuação das companhias aéreas internacionais – sem prejuízo à indústria nacional - o acordo pode ampliar o fluxo turístico, assim como as relações comerciais entre os dois países. A rota Brasil/Estados Unidos já tem uma demanda bastante expressiva nos dois sentidos e com maior competitividade na operação, ambos os destinos podem explorar novos mercados", afirma o presidente da ABAV Nacional, Geraldo Rocha.

 

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