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Institucional

“Geração de empregos está no DNA da hotelaria”, diz ministro

Vinicius Lummertz participou, em Fortaleza (CE), do Congresso Nacional de Hotéis

  • Publicado: Quinta, 17 de Mai de 2018, 18h57
  • Última atualização em Sexta, 18 de Mai de 2018, 14h41

 

Por Vanessa Sampaio

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Crédito: Roberto Castro

O ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, abriu na tarde desta quinta-feira (17) em Fortaleza (CE), os debates do 60° Congresso Nacional de Hotéis (Conotel). Ao lado do presidente da Associação Brasileira da Industria de Hotéis (ABIH), Manoel Linhares, o ministro afirmou que o setor de acomodações está entre os que mais geram empregos no setor de Viagens e Turismo.

Lummertz afirmou que a hotelaria é um setor altamente beneficiado pela tecnologia, mas que ao invés de “substituir empregos” por aplicativos, o segmento gera novos postos de trabalho. “A geração de empregos está no DNA do segmento. O Conotel congrega pessoas para que possamos entender melhor o conceito de competitividade e olharmos juntos para o futuro na busca de soluções para as incertezas”, comentou.

O turismo gera 7 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos no Brasil. No mundo, 1 a cada 5 empregos criados em 2017 foram gerados entre atividades do setor. O ministro falou também sobre a importância de “abrir o Brasil para o turismo” e da necessidade de criar mercado e fluxo de negócios competitivos.

“O nosso ambiente de negócios precisa ser transformado. Temos o maior potencial natural para se investir em turismo, mas temos apenas 10 milhões de visitantes nos nossos parques nacionais”, exemplificou. Segundo o ministro, o custo Brasil, a insegurança jurídica e tantos outros fatores limitam a produtividade do mercado.

Lummertz afirmou que há pelo menos três oportunidades de dobrar os 6 milhões de turistas internacionais no País: “Aprovar cassinos e resorts no Brasil; facilitar o desenvolvimento de parques nacionais e parques temáticos; e incentivar a construção e estruturação de marinas e portos turísticos”, explicou.

DESAFIOS - Na mesma linha, o presidente da ABIH Nacional, Manoel Linhares, disse que a escassez de recursos para a promoção internacional tira competitividade mundial do Brasil. “O turismo ainda precisa trabalhar muito para expandir o orçamento de promoção internacional dos nossos destinos. Precisamos sair desses seis milhões de turistas que recebemos ao ano”, afirmou.

O presidente da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, Herculano Passos, destacou que “o Congresso batalha em muitos projetos que foram construídos em parceria com o trade e vão ser um marco para aumentar a concorrência no setor como um todo - um bom exemplo é a diminuição do custo da passagem aérea”, disse, ao defender que as matérias sobre turismo que tramitam na Casa “versam sobre um setor que é ferramenta de desenvolvimento social e econômico do País”.

 

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