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Macapá: a capital do meio do mundo faz 260 anos

A única capital brasileira sem ligação rodoviária com o restante do país é banhada pelo rio Amazonas e cortada pela Linha do Equador

  • Publicado: Sexta, 02 de Fevereiro de 2018, 10h57
  • Última atualização em Sexta, 02 de Fevereiro de 2018, 11h24

Por Geraldo Gurgel


Monumento Marco Zero. Crédito: Embratur

A capital do Amapá comemora, no próximo domingo (04), 260 anos com muitos atrativos turísticos para quem desejar visitá-la. Um deles é a possibilidade dos visitantes tomarem banho no rio Amazonas sem precisar sair da zona urbana. Nas praias como a Fazendinha e ao longo da orla de Macapá ou no trapiche, com seu bondinho que avança 472 metros dentro do rio, é possível contemplar a imensidão das águas até a margem oposta na Ilha de Marajó (PA).

O vai e vem de grandes navios e embarcações de passageiros com destino ao interior da Amazônia mais lembra um oceano de águas barrentas. As águas que banham a cidade são as mesmas que margeiam a Fortaleza de São José de Macapá (1764-1782), maior fortificação brasileira e principal atrativo turístico, histórico e cultura do estado. A cidade, de 1758, nasceu da necessidade de proteger a entrada do rio Amazonas pelo lado esquerdo da foz.

Até domingo (04), shows musicais, celebrações religiosas, homenagens a personagens da história local, atividades culturais e esportivas, como remada e corrida de rua, constam da programação de aniversário. Hoje, quem estiver visitando Macapá poderá participar da tradicional Festa de Iemanjá, a partir das 16h, no Trapiche Eliezer Levy, com oferendas para a Rainha das Águas. Já às 17h terá samba, com shows de grupos musicais no Mercado Central, em frente à Fortaleza de São José, no Centro Histórico. A fortaleza, o Trapiche e o Mercado estão no roteiro turístico de quem visita a capital. Outro atrativo imperdível é a bicentenária Igreja de São José (1752-1761) com a imagem do padroeiro de Macapá. Na Pedra do Guindaste, antigo atracadouro, também tem uma imagem do padroeiro.

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Fortaleza de São José. Crédito: Embratur

Não deixe de provar a culinária típica com temperos e sabores da floresta. Os peixes de água doce predominam nos cardápios da “feirinha” da Casa do Artesão e demais quiosques e restaurantes da orla. Aproveite para degustar os sucos, doces, sorvetes e bombons de frutos e amêndoas típicos da região como o açaí e a castanha, além de uma variedade infinita de recheios para tapioca. O marabaixo é o ritmo mais dançante e tocado entre os amapaenses. Outro diferencial da cultura local é o artesanato tipicamente indígena.

A cidade é cortada pela linha imaginária do Equador que separa a terra nos hemisférios Norte e Sul. Na latitude Zero Grau foi erguido um monumento com o relógio do sol para registrar os equinócios da primavera (março) e do outono (setembro) quando os dias e noites são iguais. O Marco Zero também conta com um espaço cultural para shows, exposições e área comercial. Outra curiosidade local é o Estádio Zerão, cuja linha de campo é demarcada pela Linha do Equador e os times jogam nos hemisférios Norte e Sul.

SACACA - Macapá é uma variação de "macapaba", nome tupi que significa lugar de muitas bacabas, uma palmeira nativa da região, a bacabeira. Dessa origem da floresta, a capital ribeirinha conta com um dos museus mais significativos e interativos sobre a vida e costumes amazônicos. O Museu Sacaca, entre outros atrativos, conta com reprodução das habitações indígenas, de caboclos, ribeirinhos e castanheiros, além do barco comercial “regatão”.

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