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Festa para os 468 anos de Salvador

A cidade, de 1549, abriga todas as cores e santos, com seu centro histórico tombado pela Unesco, encantos e atrativos turísticos todos os dias do ano

  • Publicado: Quarta, 29 de Março de 2017, 10h39
  • Última atualização em Quarta, 29 de Março de 2017, 11h11
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Por Geraldo Gurgel


O Elevador Lacerda e a Baia de Todos os Santos. Crédito: Embratur

Os 468 anos da capital da Bahia, celebrados nesta quarta-feira (29), estão sendo bem comemorados desde o sábado (25). Ao todo, serão nove dias de festa com música, teatro, exposições e arte de rua na programação que segue até o dia dois de abril. Boa parte dos eventos ocorre no corredor turístico do Rio Vermelho, Ribeira e Pelourinho, entre outros bairros, além de igrejas e espaços culturais. Uma batalha de rappers e o festival de grafiteiros completam a diversidade da arte urbana e o colorido da festa de todos os sons e tons baianos. Na Casa do Benin, espaço de cultura negra, no Pelourinho, a exposição “Telas da Cidade” retrata Salvador e seus encantos.

Entre os vários charmes de Salvador estão as “baianas de acarajé”, patrimônio imaterial e símbolo da Bahia. Elas têm um encontro marcado com os turistas em praticamente todas as esquinas e atrativos da cidade, como no Mercado Modelo. O local onde os escravos eram negociados, é um dos principais atrativos da Cidade Baixa e, atualmente, é o maior mercado de artesanato da Bahia. Na Cidade Alta, ligada à parte baixa por outro símbolo do turismo de Salvador, o Elevador Lacerda, fica o Pelourinho, área reconhecida pela Unesco como Patrimônio da Humanidade, que se destaca pela arquitetura colonial e igrejas barrocas com mais de 800 prédios tombados.


Pelourinho. Crédito: Embratur

Salvador se destaca, ainda, pela sua gastronomia e música de raízes africanas, sendo palco de um dos maiores carnavais do mundo. Mais da metade da população de Salvador é de origem negra. A religião também é uma característica marcante da cidade que é o centro do culto aos orixás no Brasil e tem no seu roteiro turístico o Dique do Tororó. No local, o visitante se depara com estátuas gigantes sobre o espelho d`água representando divindades do candomblé.

As festas de Nosso Senhor do Bonfim, no alto da Colina Sagrada, na Península de Itapagipe, e de Iemanjá, na Praia do Rio Vermelho, também estão no roteiro de quem visita Salvador nos meses de janeiro e fevereiro, respectivamente, ambas marcadas pelo sincretismo religioso.

Por causa de toda essa diversidade, Salvador é considerada uma terra alegre, bonita e rica, tanto pelos seus tesouros (palácios coloniais, igrejas e conventos), como pela exuberância da natureza na Baía de Todos os Santos. Uma terra mística, berço da capoeira, da história e da diversidade cultural do Brasil.

HISTÓRIA - Fundada em 1549 por Tomé de Sousa, primeiro governador-geral do Brasil, a cidade foi a primeira capital da colônia até 1763. No local de desembarque, na Praia do Porto da Barra, está o "Marco da Fundação da Cidade". Com um litoral margeado pelas águas da Baía e do Oceano Atlântico, Salvador ostenta 50 quilômetros de praias, entre elas, Farol da Barra, Itapuã e Jardim de Alá. A maioria tem águas calmas e mornas, ideais para natação, vela, mergulho e pesca submarina. Em um mesmo dia, o turista pode ir à praia, passear de barco entre as ilhas da Baía de Todos os Santos e visitar os belos atrativos históricos.

 

 

 

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