Boas práticas de gestão pública permitem amplo desenvolvimento ao turismo
Rio de Janeiro (04/08) – O conjunto de políticas que revelaram o Brasil como um país financeiramente seguro e economicamente estável é um esforço acumulado por mais de uma década, garantiu o ministro do Turismo, Luiz Barretto, na manhã desta terça-feira (4). No Rio de Janeiro, Barretto abriu a primeira sessão de trabalho da Conferência Anual da IASIA (Associação Internacional de Escolas e Institutos de Administração), neste ano sob o tema “Governança para o Desenvolvimento Sustentável".
Além dos mecanismos e diretrizes que orientam os investimentos do governo federal, um ciclo de desenvolvimento do setor turístico ganhou força com a criação do Ministério do Turismo, em 2003, iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que contribuiu para a efetiva estruturação do setor. “Isso ajudou também a desenvolver as entidades empresariais responsáveis pela evolução das atividades caracteristicamente turísticas. Para a boa gestão do turismo brasileiro, precisamos trabalhar focados e alinhados. Isso foi possível depois que o turismo se transformou em política de Estado”, afirmou.
As ações que dão sustentabilidade ao setor são preparadas de acordo com políticas públicas contínuas e devidamente conectadas, assegurou o ministro do Turismo. “Há uma parceria e um planejamento integrado entre os três níveis de governo, que tornam os instrumentos da gestão pública capazes de gerar resultados concretos e mensuráveis”, ressaltou Luiz Barretto.
Os fundamentos estabelecidos e as estratégias de longo prazo definidas pelo Plano Nacional do Turismo 2007-2010 proporcionaram uma visão ampliada dos macroprojetos do governo federal, o que viabilizou a criação de entidades e fóruns nacionais que hoje estão responsáveis por discutir temas pertinentes ao setor, gerenciar problemas e gerir novas idéias para o turismo brasileiro.
Com a existência de organismos como o Fornatur (Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo), a Anseditur (Associação Nacional dos Secretários e Dirigentes de Turismo das Capitais e Destinos Indutores) e o CNT (Conselho Nacional de Turismo), por exemplo, o Turismo estabeleceu um diálogo permanente entre todas as atividades envolvidas na cadeia produtiva do setor. “O resultado prático dessa interlocução é a convergência das políticas públicas em projetos ajustados às demandas reais dos destinos brasileiros e a aplicação mais eficiente dos recursos públicos”, analisou Barretto.