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Competitividade no mercado turístico internacional é tema de seminário

Eulógio Bordas faz palestra no segundo dia de palestras do Seminário promovido pela Embratur
  • Publicado: Terça, 30 de Novembro de 2010, 14h46
  • Última atualização em Terça, 30 de Novembro de 2010, 15h31
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Brasília (30/11) - O segundo dia do Seminário A Imagem do Brasil e a Promoção Turística Internacional, promovido pela Embratur, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília, foi aberto por José Zuquim, presidente do Instituto Marca Brasil, e pelo presidente da Embratur, Mário Moysés, que destacou o sucesso do evento e sua grande contribuição para o turismo no Brasil. Em seguida, o consultor espanhol Eulógio Bordas, da THR International Tourism Consultants, apresentou a palestra Competitividade no Mercado Turístico Internacional, que, segundo ele, é um tema árido, mas que constrói os fundamentos para a riqueza do turismo.

Bordas explicou que todos os países do mundo querem atrair o turismo porque sabem que a atividade gera riqueza e prosperidade, mas muitos fracassam porque perdem sua capacidade de gerar valor para o mercado e os clientes acabam indo em busca de outros destinos. "O Brasil é um gigante adormecido que está despertando e deve estar atento à competitividade", complementou o consultor. Como exemplo, citou destinos turísticos competitivos como a região da Eurosport, em Zellan See, na Áustria; Ibiza com sua vida noturna agitada e reconhecida por ser o paraíso mediterrâneo das grandes discotecas; Benidorm, voltado para terceira idade, entre outros.

Dentre os conceitos-chave da competitividade, Eulógio destacou a capacidade dos países para obter um rendimento superior ao de seus rivais e para competir com sucesso. Além de explicar que não existem países competitivos e sim segmentos, como Sol e Praia e Golfe, que permitem a competitividade no turismo e o destaque e superioridade dos países. Para o consultor, os fatores relevantes que geram competitividade também são a localização (lugar físico, região), a boa gestão e o desenvolvimento de atividades únicas. Os destinos turísticos precisam ter um modelo de negócio para serem os melhores. "A competitividade de um destino turístico deve ser criada e gerada localmente. Cada setor no qual o destino concorre precisa de uma gestão específica", falou Bordas.

Painel de Especialistas

Dando continuidade ao seminário, formou-se um Painel de Especialistas composto pelo presidente da Embratur, Mário Moysés, pelo consultor da Fundação Getúlio Vargas, Airton Pereira, e pelo consultor Alexandre Zubaran. Airton Pereira apresentou um Estudo de Competitividade elaborado pela FGV em parceria com o Ministério do Turismo e o Sebrae. Este estudo é dividido em três fases e chegará a analisar 122 destinos brasileiros e 17 destinos de Minas Gerais.

As três etapas do projeto acontecem, respectivamente, com diagnóstico, gestão e identificação de mercados e proposição de produtos. "Este estudo auxilia o Ministério do Turismo em seu Plano Nacional e tem como dimensões a infraestrurura geral, acesso, serviços e equipamentos turísticos, marketing e promoção do destino, políticas públicas, atrativos turísticos, cooperação regional, monitoramento, economia local, capacidade empresarial e aspectos sociais, com relevância para sustentabilidade", ressalta Airton.

Já o consultor Alexandre Zubaran explicou que o modelo de negócios adotado nos países mudou e que para se enquadrar nesse novo cenário é preciso resolver os gargalos internos e atentar para as vantagens competitivas. "Vivemos um momento importante para o setor do turismo. É imensurável todos os ganhos que tivemos nestes últimos oito anos. Hoje temos metodologia, sistema e uma percepção diferente sobre o setor", destacou.

Encerrando o painel, o presidente Mário Moysés frisou que a realização deste seminário é uma questão de ambição de um país que se projeta para o exterior. "Temos que buscar os elementos que são nossos diferenciais como cultura e gastronomia, por exemplo. Oferecer um turismo rentável para o setor privado e que gere renda para o local. Esse é um trabalho contínuo", disse o presidente.
 

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