Países adotam diferentes modelos de classificação hoteleira
A classificação de meios de hospedagem – método que atribui aos equipamentos hoteleiros número determinado de estrelas, de acordo com produtos e serviços oferecidos ao hóspede – é obrigatória na Espanha. No Chile, a participação dos empreendimentos é voluntária. O Brasil adotou o segundo modelo e vai criar matrizes para oito tipos de alojamentos.
“O governo está no caminho certo ao propor a classificação hoteleira. Acho que o Ministério do Turismo deve levar essa discussão para todos os estados, aumentando o nível de participação”, defende o presidente da Federação Nacional de Hotéis e do SindRio, Alexandre Sampaio. Ele participa nesta quinta (08) do seminário que discute a matriz para alojamentos Cama e Café, evento promovido pelo MTur, em parceria com o Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) e a Sociedade Brasileira de Metrologia (SBM).
Obrigatória ou voluntária, há consenso, em vários setores, de que a classificação dos meios de hospedagem interessa principalmente ao consumidor. “É o mecanismo que permite ao turista fazer escolhas de acordo com suas necessidades e disponibilidade financeira”, comentou o diretor do Instituto para a Qualidade do Turismo da Espanha, Fernando Garcia, depois de fazer palestra em seminário promovido pelo Ministério do Turismo (MTur), na última terça-feira (6).
Neste momento, está em debate, no Rio de Janeiro (RJ), com representantes de governos, da hotelaria, de empreendimentos turísticos e do terceiro setor, a nova matriz para classificação de Cama e Café. O segmento se caracteriza por ser um meio de hospedagem familiar, tendo os proprietários como anfitriões dos hóspedes. Estão presentes cerca de 30 representantes da rede internacional Windsor, da ABIH estadual e nacional, da associações de Cama e Café, de Albergues da Juventude e de órgãos governamentais municipais e estaduais.