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Salvador registra a maior intenção de viagem pelo Brasil

Entre os viajantes da capital baiana, a maioria (92,8%) afirmou que deve escolher destinos do próprio país, de acordo com boletim do Ministério do Turismo. Os roteiros nacionais estiveram em alta nas sete capitais monitoradas em abril, com média de 77,4%, a maior da série histórica, revela estudo
  • Publicado: Terça, 12 de Mai de 2015, 07h43
  • Última atualização em Terça, 12 de Mai de 2015, 07h43
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Os moradores de Salvador são os que têm o maior índice de intenção de viajar dentro do Brasil: 92,8% - alta de 29,3 pontos percentuais em comparação a igual período de 2014. O número é o mais alto registrado pela capital baiana desde 2010. Em segundo lugar estão os brasilienses: 83,8% deles escolheram o Brasil como destino para os próximos seis meses. A média nacional foi de 77,4%, alta de 7,8 pontos percentuais em comparação a igual período do ano passado.

A intenção do brasileiro de viajar pelo próprio país também se destacou (77,4%), a maior dos últimos dez anos se considerados os meses de abril da série histórica, de acordo com boletim que acaba de ser divulgado pelo Ministério do Turismo, em parceria com a Fundação Getulio Vargas. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve um crescimento de 11,2%.

“Os atrativos naturais, culturais e de negócios, aliados ao ganho de infraestrutura, são forças que impulsionam o turismo brasileiro”, diz o ministro do Turismo, Henrique Alves. “São também um grande potencial a ser explorado”, afirmou.

Se analisada toda a série de monitoramento de intenção de viagem, os destinos brasileiros sempre estiveram à frente dos internacionais na preferência da população, mas o aumento recente da procura pelo próprio país se explica por três razões, que juntas projetam o turismo brasileiro.

A primeira delas é a alta do dólar, que encareceu os destinos estrangeiros e abriu caminho para as opções dentro do próprio país. O percentual de brasileiros que manifestaram intenção de viajar para o exterior ficou em 19,5%, de acordo com o estudo. Soma-se a isso o fato de que o turismo nacional anda aquecido: mais de 62 milhões de turistas realizaram 206 milhões de viagens no ano passado pelo Brasil.

A segunda razão se relaciona ao ganho de infraestrutura em aeroportos e atrativos turísticos, que ganhou força com a realização de grandes eventos como a Copa do Mundo. Uma das consequências foi o avanço de 23 posições no ranking de competitividade do turismo, passando da 51ª à 28ª posição entre 140 nações avaliadas, de acordo com estudo divulgado na semana passada pelo Fórum Econômico Mundial. 

O terceiro motivo, de caráter conjuntural, se deve à quantidade de feriados deste ano, boa parte deles unido a finais de semana, o que gera seis folgas prolongadas e, consequentemente, mais viagens pelo país. No Brasil, o impacto global na indústria brasileira de viagens e turismo gerado pelos seis feriados prolongados será de R$ 18,66 bilhões com a realização de 10,9 milhões de viagens domésticas extras. A projeção é do Ministério do Turismo em parceria com a Fundação Getulio Vargas.

Também chamou a atenção a alta na intenção de se hospedar em residência própria, com salto de 3,6% em abril de 2014 para 7,1% em igual mês de 2015. Os brasilienses são os que puxam a média nacional para cima, já que 11,4% dos viajantes do distrito federal escolheram este tipo de alojamento.

O meio preferido ainda são hotéis e pousadas, escolhido por 48,4% dos turistas (queda de 5,1 pontos percentuais). A estadia em casa de parentes e amigos ficou em segundo lugar, com 39,6% da preferência (queda de 1,3 ponto percentual).

A Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem é realizada todos os meses com duas mil pessoas em Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. As sete capitais brasileiras monitoradas representam 70% do fluxo turístico do Brasil.

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