No apito dos trens
Os trens turísticos e culturais agregam valor aos destinos brasileiros, contribuindo para a preservação da memória ferroviária e se transformando em atrativos e produtos turísticos das regiões. Para promover a valorização desses patrimônios, o Grupo de Trabalho de Turismo Ferroviário está elaborando uma cartilha explicativa e um formulário para a facilitar e agilizar a apresentação de projetos de trens turísticos no Brasil.
O trabalho é realizado em conjunto por representantes do Ministério do Turismo (MTur), Ministério dos Transportes (MT), Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN), Departamento Nacional de Infraestrutura de Trans portes (DNIT), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Secretaria do Patrimônio da União (SPU).
O GT se reuniu hoje (21), para acertar detalhes da ação conjunta. “O grupo é importante para termos uma análise mais ampla sobre a viabilidade dos projetos, além de dar mais agilidade”, explica Ricardo Moesch, diretor de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico do MTur.
“Esse projeto dará destinação, uso e atividade aos patrimônios ferroviários, evitando a depredação e a degradação desses bens”, disse o representante do Ministério dos Transportes no grupo de trabalho, Paulo Barreiros.
No dia 15 de fevereiro, foi publicada a Portaria nº 18 que vai colaborar para o desenvolvimento de uma política de fomento ao turismo ferroviário no Brasil. José Cavalcanti, representante do Iphan no GT, ressalta a importância do resgate desses patrimônios. “A melhor maneira de preservar um patrimônio é utilizando-o. Além disso, estimulando a operação das linhas férreas, é atendida a legislação acerca da Memória Ferroviária, retomando simbolismos, elementos e significados culturais dos trens”, disse ele.