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Turismo de Base Comunitária aproxima público das experiências desenvolvidas no Paraná, Rio de Janeiro e em Minas Gerais

Valorização de culturas locais representa um novo segmento de turismo no Brasil
  • Publicado: Domingo, 22 de Novembro de 2009, 23h15
  • Última atualização em Segunda, 23 de Novembro de 2009, 09h59
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Uma das mais importantes iniciativas do Ministério do Turismo (MTur) teve um estande próprio no 21º. Festival do Turismo de Gramado (RS). Diante de visitantes sensibilizados pelo ideal do projeto e confiantes em suas metas, o Turismo de Base Comunitária apresentou como a valorização da cultura local pode significar um novo tipo de turismo no país.

A exposição teve como objetivo o fortalecimento das experiências de Turismo de Base Comunitária – TBC apoiadas pelo MTur,  por meio  da divulgação das iniciativas e promoção para o  incremento da  comercialização do produtos e serviços turísticos ofertados por comunidades locais. Desta forma,  por meio da apresentação dos produtos e serviços turísticos  identificados como de base comunitária se promove a  diversificação da oferta turística como um diferencial para o visitante e para a comunidade local.

Ao lado da equipe do MTur, três responsáveis por projetos no Paraná, Rio de Janeiro e em Minas Gerais receberam o público no estande. Dilcéia Novakowski, do Instituto Agroflorestal Bernardo Hakvoort (IAF), é uma das coordenadoras do Projeto Conservação da Floresta Araucária, em Turvo (PR). São 170 famílias em 22 comunidades, que trabalham o cultivo de plantas e ervas medicinais. O MTur tem apoiado a qualificação dos produtos e serviços de famílias que  recebem os visitantes com hospedagem simples e alimentação para grupos. “Tem sido fundamental porque a produção teve um salto de qualidade. Com apoio e renda, as famílias não precisam sair de lá”, afirma Dilcéia.

Já Alcenira Ferreira Gomes coordena o núcleo Vila do João, no  Complexo da Maré, que faz parte da Ação Comunitária do Brasil (RJ). O projeto conduz a qualificação profissional de 25 famílias na Favela da Maré (RJ). “Trabalhamos a questão étnica e de gênero nesse grupo de produção e o resultado tem sido extraordinário. São roupas e artesanato feitos com as mais diversas matérias-primas, como retalho, algodão e corantes naturais”, conta.

Em Brumadinho (MG), Marcela Giovanna é a diretora de Inclusão e Cidadania do Instituto Inhotim, que faz parte do Turismo de Base Comunitária ao liderar o fortalecimento de uma rede de produção formada por 44 artesãos. A diferença entre os produtos colocados à venda hoje e antes do início do projeto, segundo ela, é enorme.

Recentemente, os artesãos “descobriram” uma nova matéria-prima: o cobertor. Ele tem grande significado para a população local, porque representa abrigo e proteção durante os períodos de enchentes, algo constante no território.

“Foi interessantíssimo, porque temos peças de decoração que chamam a atenção e isto tem agradado ao público”, diz ela, mostrando almofadas e ornamentos. “O projeto trouxe um novo tipo de vida para este grupo. Eles se tornaram mais críticos sobre a própria produção, mais exigentes, e consequentemente mais exigentes também com a própria vida”, diz Marcela.

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