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Nova classificação hoteleira será definida pelo MTur em conjunto com especialistas e empresários do setor

Encontro em Porto Alegre (RS) dá início aos debates que estabelecerão novos critérios de padronização os hotéis do país
  • Publicado: Quarta, 24 de Fevereiro de 2010, 21h06
  • Última atualização em Quinta, 25 de Fevereiro de 2010, 08h58
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Representantes do Ministério do Turismo (MTur), especialistas e empresários do setor de turismo começaram a definir na última quarta-feira (24), em Porto Alegre (RS), as novas matrizes para a classificação hoteleira no país. Este é o primeiro de uma série de oito encontros, todos com três dias de duração, que serão realizados até maio em oito cidades do país.

O diretor de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico do MTur, Ricardo Moesch, explicou durante a solenidade de abertura do encontro que o objetivo da nova classificação é atender ao Plano Nacional de Turismo (PNT) e a Lei Geral do Turismo. “Também foi uma exigência feita pela FIFA e pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para a realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016”, complementa.

O modelo a ser adotado é o mesmo já utilizado em outros países. Ao invés de existir apenas um mesmo modelo para todos os tipos de meios de hospedagem, oito novas matrizes serão elaboradas contemplando diferentes modalidades: hotel de selva, hotel histórico, pousada, resort, cama e café, hotel fazenda, flat e hotel urbano.

“São modelos já utilizados na Europa, na África e em outros países e que darão ao Brasil a possibilidade de ter um padrão internacional, o que vai evitar desinformação e divergências ao turista na hora de optar por um meio de hospedagem”, afirma Moesch.

O receio dos empresários do setor é que a classificação seja obrigatória para todos os estabelecimentos, gerando um custo que pequenos estabelecimentos teriam dificuldade em arcar. Entretanto, Moesch afirma que a classificação não será obrigatória, e a definição dos critérios será feita de forma aberta, democrática e flexível. “Vamos realizar esta série de encontros para podermos debater e chegar juntos a um consenso sobre o melhor modelo a ser adotado. De qualquer forma, o custo para fazer a classificação será baixo, e será facilmente revertido em benefícios tanto para os empresários como para os turistas”.
 

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