Parabéns, Boa Vista!
Brasília, DF – No século XIX, a bacia do Rio Branco via nascer nas suas margens um pequeno povoado chamado Freguesia de Nossa Senhora do Carmo. Ele reunia diversas fazendas instaladas na região e seria elevado à categoria de município em 1890. Neste sábado (09/07), Boa Vista (RR), comemora 121 anos de muita história para contar, cheia de cultura, folclore e roteiros turísticos.
A cidade é fruto da miscigenação de várias raças e costumes, que tem grande influência na gastronomia do local. A predominância é a culinária indígena, muito apreciada pelos turistas em busca de temperos diferentes e exóticos. Um dos locais onde ela pode ser apreciada é a Orla Taumanan, que, no idioma macuxi, significa paz.
Porta de entrada para a Amazônia, a capital roraimense é o ponto de partida para vários roteiros de ecoturismo. Lá se situam algumas das montanhas mais altas do país, como o Monte Caburaí, o ponto mais setentrional do Brasil: aventura de todos os tipos para aqueles que desejam adrenalina e emoção.
No Parque Nacional Monte Roraima, a paisagem, composta por rios, cachoeiras e formações rochosas, é um dos principais pontos turísticos do país. Chegar até lá é um desafio, que exige do turista muito fôlego e disposição. Ventos de até 100km/h e uma altitude de 2.875 metros tentam impedir, mas vencer os obstáculos vale a pena. O Monte Roraima é uma das montanhas mais antigas do planeta e já inspirou até um livro, “O Mundo Perdido”, do escritor Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes.
Na música, vários ritmos dão o tom pelas ruas e festas de Boa Vista. A população mostra toda sua hospitalidade no forró, xote, xaxado, sertanejo, repente e baião, que dão sua contribuição para que as férias do visitante sejam uma diversão.
Outra atração é o rico artesanato confeccionado pelas tribos indígenas que habitam a cidade. São peças artesanais, verdadeiras obras de arte, que apresentam aos turistas toda a cultura da região e convidam amigos e parentes a visitar uma das mais lindas cidades do país. Parabéns, Boa Vista!