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A miscigenação no Salão do Turismo

Negros, brancos, índios. Mistura de raças e de culturas encanta público do evento no Parque do Anhembi
  • Publicado: Sexta, 28 de Mai de 2010, 13h21
  • Última atualização em Sexta, 28 de Mai de 2010, 14h16
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A fila não para de crescer. São mulheres e meninas esperando para fazer um tererê, penteado de origem africana, que mistura tranças e fitas. A artista é a baiana Negra Jhô, uma veterana do Salão do Turismo, que passa pelo menos seis horas por dia no evento, trançando cabelos de negras, brancas e índias.
“Se a Bahia não me trouxer, não tem salão”, diz brincando a baiana, que não consegue contar quantos tererês fez em três anos de participação no Salão do Turismo. Vestida com trajes típicos africanos, ela revela que é uma divulgadora da cultura afro e, por isso, aceita “com maior prazer” o convite da Empresa de Turismo da Bahia (Bahiatursa).

Enquanto conversa, vai trançando os cabelos da índia Jiquitayá da nação Pataxó, que também está representada no Salão. Quando perguntada por quê fazer tererê, responde sorrindo: “Porque acho bonito”. A menina de 15 anos integra o grupo Pataxó, que mostra ao público a dança típica e o artesanato típico da Aldeia Velha, no sul da Bahia.

Na fila, pelo menos 21 pessoas aguardam atendimento. Entre elas, a professora Mairê Giles, paulista entusiasta da cultura afro. Apesar dos cabelos curtos e lisos, ela já usou penteado rastafári e agora vai experimentar o tererê.
 

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