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Indústria de preservativos é atração turística no Acre

Fábrica utiliza tecnologia de ponta, protege a floresta, atende ao programa DST/Aids e eleva a qualidade de vida das famílias seringueiras
  • Publicado: Segunda, 27 de Julho de 2009, 18h26
  • Última atualização em Segunda, 27 de Julho de 2009, 18h22
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Uma fábrica de preservativos masculinos virou exemplo de projeto sustentável de interesse turístico para quem visita Xapuri, no interior do Acre. A Natex, única no mundo a utilizar látex de seringal nativo na produção de “camisinhas”, tem tudo a ver com a história dos seringueiros acreanos e com a preservação da floresta amazônica.

A relação com as populações tradicionais locais torna a fábrica, que produz 100 milhões de unidades/ano, um atrativo de interesse cultural. Assistir à retirada da borracha no meio da mata, ouvir as histórias da vida nos seringais e depois ver o látex ser transformado em preservativos é uma experiência inesquecível. A Natex provocou uma espécie de ressurgimento da atividade seringueira em Xapuri.

O leite retirado das seringueiras da Reserva Extrativista Chico Mendes garante o sustento de mais de 400 famílias envolvidas direta e indiretamente na produção dos preservativos. “Trabalhamos com a lógica da agregação de valor”, afirma o secretário de Turismo do Acre, Cassiano Marques. Ele explica que a fábrica é uma iniciativa de desenvolvimento de tecnologia para aumentar a competitividade dos produtos florestais, de viabilização da economia extrativista da borracha natural e um projeto de grande alcance social.

Criada em 2002 e operando desde 2007, a Natex é uma iniciativa do Governo do Acre em parceria com os ministérios da Saúde, Integração Nacional, Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e Banco Interamericano de Desenvolvimento. Toda a produção é direcionada para o Programa DST/Aids do Ministério da Saúde.

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