Um pouco mais de Brasil no Japão
As operadoras de turismo JTB e HIS, líder e vice-líder do mercado japonês, pretendem abrir lojas e escritórios no Brasil em 2010. O anúncio foi feito pelos presidentes das duas empresas durante reuniões em separado com o ministro do Turismo, Luiz Barretto, hoje (18), em Tóquio. As companhias já enviaram emissários a São Paulo, onde devem se instalar. "Com a chegada da JTB e da HIS, o número de japoneses que visita o Brasil deve chegar a 100 mil já em 2010", disse o ministro, estimando um crescimento de 25% em relação em 2008.
Cerca de 21 milhões de japoneses viajam ao exterior anualmente, a grande maioria para países asiáticos, Oceania e Havaí, nos Estados Unidos. Mas além desse mercado, o presidente da HIS, Akira Hirabayashi, pretende oferecer pacotes para o Brasil aos cerca de 300 mil japoneses que vivem nos Estados Unidos e formam a segunda maior colônia japonesa no exterior, menor apenas que a do Brasil. Por meio do Escritório de Promoção do Turismo do Mercosul em Tóquio, a Embratur já colabora com as duas empresas oferecendo material para a confecção de catálogos e trazendo seus agentes para conhecer destinos turísticos brasileiros.
O ministro mostrou a Hirabayashi e ao presidente da JTB, Takashi Sasaki, as condições para investimento no Brasil e lhes ofereceu ajuda para resolver eventuais entraves burocráticos. "Vindo para o Brasil, os senhores se juntarão há um grande número de empresas japonesas que investem no nosso País e fazem grandes negócios vendendo carros, eletro-eletrônicos, equipamentos médico-hospitalares, entre outros tantos produtos", disse.
Durante reunião, na última quinta-feira (17), o ministro Luiz Barretto apresentou um seminário para cerca de 30 empresários e executivos japoneses sobre as possibilidades de negócio oferecidas pela indústria do turismo brasileira, na embaixada do Brasil em Tóquio. Além de apresentar os números da macroeconomia, o ministro demonstrou as possibilidades de investimento já existentes e as que surgirão nos próximos anos por conta da Copa do Mundo de 2014, como, por exemplo, no setor hoteleiro.