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GT Náutico discute gestão ambiental

Projeto Marinas é apresentado como caso de sucesso de implantação de boas práticas em marinas, clubes e empresas no litoral de São Paulo
  • Publicado: Segunda, 29 de Março de 2010, 15h14
  • Última atualização em Segunda, 29 de Março de 2010, 15h13
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 A náutica está incluída no universo das atividades turísticas potencialmente poluidoras. Por isso, a gestão ambiental dos empreendimentos e instalações desta modalidade está entre os focos do Grupo de Trabalho de Turismo Náutico, coordenado pelo Ministério do Turismo (MTur), reunido em Ilhabela, litoral de São Paulo.

O GT assistiu a uma exposição do projeto Marinas, conduzido pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). A ação de gestão ambiental, iniciada há cinco anos no litoral norte, está sendo replicada em 16 municípios costeiros de São Paulo. O projeto tem como universo os aspectos dominiais, que inclui questões relacionadas ao zoneamento da área, e o controle da poluição.

O local para a discussão do tema não poderia se mais adequado. Afinal, 88% da região de Ilhabela, um dos 65 destinos indutores selecionado pelo MTur, é composta de áreas de preservação ambiental. Somente no litoral norte são mais de 23 mil embarcações e outros 800 barcos de pesca, além de marinas, piers e empresas de manutenção, cujas atividades têm impacto no meio ambiente.

O projeto Marinas foi apresentado com um caso de sucesso, devido a seu pioneirismo de tratar exclusivamente de regras ambientais para o setor náutico. A tônica, explica o coordenador do projeto, José Carlos Milanelli, é levar informação a toda cadeia produtiva, disseminando conhecimento sobre as boas práticas para controle da poluição. O projeto poderá servir de modelo para outros estados.

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