O caminho a ser seguido
Autor:Sergio Amaral
Brasília recebe Seminário Internacional Copa do Mundo 2014
Autor:Sergio Amaral
Molefi Oliphant, vice-presidente da Confederação Sul-Africana de Futebol, profere palestra durante seminário
Autor:Sergio Amaral
Brasília recebe Seminário Internacional Copa do Mundo 2014
Autor:Sergio Amaral
Molefi Oliphant, vice-presidente da Confederação Sul-Africana de Futebol, profere palestra durante seminário
Brasília (25/11) – A abertura do I Seminário Internacional Copa do Mundo 2014 – Brasília na Copa, nesta quinta-feira (25), apresentou um panorama das oportunidades e desafios que o país tem pela frente com a proximidade do campeonato mundial. Entre as autoridades presentes na cerimônia que deu início ao evento, o governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, deu uma boa notícia à capital federal.
"Recebi ontem uma carta do secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke, em resposta à uma carta que eu havia enviado. Ele afirma que não está decidido que cidade sediará a abertura da Copa 2014 e que os aspectos positivos de Brasília serão levados em consideração. Ou seja, a capital está no jogo. Pelo planejamento de encargos, temos todas as condições de receber a abertura do Mundial”, afirmou Rosso, que elogiou o seminário como forma de auxiliar Brasília a cumprir suas obrigações para a Copa 2014.
José Francisco Sales, diretor do Departamento de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo (MTur), foi um dos palestrantes na parte da manhã. Ele apresentou uma pesquisa encomendada pelo MTur à Fundação Getúlio Vargas (FGV), feita na África do Sul durante o Mundial de 2010, que traçou um perfil dos turistas que viajam para assistir a uma Copa do Mundo. Foram ouvidos 4.835 mil turistas e 130 jornalistas.
“O estudo é importantíssimo porque mostra o caminho a ser seguido para que o país aproveite ao máximo o efeito Copa do Mundo”, disse José Francisco. Ele deu como exemplo o tipo de hospedagem usada pelos turistas que, apesar de serem de alta renda, preferem hotéis médios e econômicos – conforme demonstrou a pesquisa. “Além disso, uma parcela considerável dos visitantes ficou em média três noites a mais que os 14 dias de duração da Copa na África do Sul. Ou seja: mesmo as cidades que não são sedes têm tudo para aproveitar este potencial”, comentou.
José Francisco falou também sobre o gasto médio do turista que foi à copa no país africano. “A média das despesas foi de R$ 11 mil, bem alta comparada à média de gastos de um turista no Brasil, que é de US$ 1 mil. Embora sejam turistas com um interesse pontual – os jogos de futebol –, eles gastam, falam, conversam, contam histórias. Nossa oportunidade de alavancar o turismo é exatamente essa imagem que será passada para frente.”