MTur revela perfil do turista brasileiro na Copa
Os brasileiros em viagem pelo país movimentaram o mercado interno durante a Copa do Mundo. Uma das características marcantes desse público foi o fato de que cerca de 30% dos viajantes nacionais, o que equivale 904.005 pessoas, não pernoitaram nos destinos turísticos.
Os excursionistas, como são chamados os viajantes que voltam no mesmo dia para casa, em geral moradores de cidades próximas às sedes, optaram por assistir aos jogos ou participar de eventos relacionados sem ter de se hospedar no destino.
“Os brasileiros são a grande força do turismo nacional. Ao se movimentarem pelo país geram renda e empregos, desenvolvendo o setor”, diz o ministro do Turismo, Vinicius Lages.
O maior grupo foi de paulistas, com 858.825 viajantes, sendo 544.268 de turistas, e outros 314.557 de excursionistas. O segundo estado que mais emitiu representantes foi o Rio de Janeiro, com 260.527. Na sequência vieram os baianos, com 220.021; os mineiros, com 204.425; os paranaenses, com 165.694; os pernambucanos, 160.324; os paraibanos, 142.949; os goianos, 123.928; os catarinenses 123.851; e os gaúchos, 113.208.
De acordo com o estudo, o turista brasileiro da Copa é homem (76,2%) e jovem: os dois grupos mais representativos tem entre 25 a 34 anos (40,3%) e 35 a 44 anos (26,2%). O grau de instrução também é elevado: a maioria tem ensino superior completo (55,3%) ou especialização (17,1%). A renda familiar também é alta. Os dois maiores grupos ganham entre R$ 3.621 e R$ 7.240 (28,6%) e R$ 7.241 a R$ 10.000 (16,8%).
Foram entrevistados 6.038 brasileiros nas proximidades dos estádios, aeroportos e atrativos turísticos, além de rodoviárias e fanfest.
Ouça aqui declaração do ministro Vinicius Lages sobre o potencial de crescimento do turismo interno e a boa avaliação do país pelos próprios brasileiros.
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